terça-feira, 26 de abril de 2016

Castelos interpretam anseios profundos dos alemães

Burg Zwingenberg, no estado de Baden-Württemberg.
A primeira menção histórica é de 1326. Hoje pertence ao príncipe Ludwig von Baden.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A Alemanha há 90 anos não é monarquia, porém os antigos castelos da nobreza suscitam um sagrado maravilhamento, escreveu o diário “Die Welt”.

Eles são os mais visitados monumentos históricos.

Onde o Estado não restaura, iniciativas populares fomentam a reconstrução, inclusive na ex-Alemanha Oriental.

O que esta por trás dessa “mania” popular pelos castelos que não tem mais utilidade? indaga o jornal.

O desejo de ver coisas belas e nobres, a curiosidade pela riqueza e esplendor, a admiração por obras de arte perfeitas não explicam a obsessão.

O castelo pertence à época feudal, à sociedade de classes, à forma monárquica de Estado. Mas “Die Welt” se espanta pelo fato de lojas e shopings-centers milionários escolherem castelos como símbolo.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Langeais: perguntas que nos faz um castelo de conto de fadas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O castelo de Langeais foi reconstruído a partir de 1886 por um magnata francês de nome Jacques Sigfried, estudioso dos costumes da época medieval. O prédio estava todo escangalhado.

A seu lado existem as ruínas da mais antiga torre feudal da França, do século X.

Sigfried determinou no seu testamento que ele e sua mulher fossem enterrados lá.

É uma bonita ideia.

A não ser enterrado numa igreja, aos pés de um altar, a coisa mais bonita é ser enterrado aos pés de um edifício histórico desse alcance.

O castelo é puro conto de fadas. Ele foi completamente remobiliado e redecorado com grande rigor histórico.

Possui peças muito bonitas. O interior de Langeais alarga o espírito ver.