Castelo de Chillon, sobre o lago Léman, Suíça |
Na última fase do progresso medieval, deixou de existir o perigo frequente e iminente de invasões. Os países de um modo geral ficaram pacificados.
Então, o castelo feudal perdeu o sentido de refúgio e abrigo para a população e rebanhos.
Ele ficou residência do senhor, de sua família e de sua parentela.
Mas conserva o aspecto militar, pois continua sendo acima de tudo uma fortaleza. Eles ficaram como um reduto inexpugnável que dava ao barão força e prestígio. Para o feudo uma garantia da manutenção da paz e um símbolo de seu orgulho local.
No seu apogeu, o castelo feudal não é mais um simples conjunto de muralhas protegendo as habitações, mas um todo arquitetônico pujante e homogêneo, que apresenta para o exterior muros escarpados, torres, seteiras e ameias, formando a defesa contra agressões.
Warwick, Inglaterra, salão ornado de armas |
Enquanto a técnica militar muito desenvolvida o protege exteriormente, as artes decorativas o embelezam por dentro, oferecendo ambiente propício ao florescimento cultural, que atinge um alto nível.
Os castelos de Chillon na Suìça e de Warwick na Grã-Bretanha que ilustram este post, nos fornecem alguns exemplos, entre muitos outros que poderiamos citar.
Vai ficando para trás o tempo em que os castelos se mantinham isolados uns dos outros.
A hierarquia de proteção e devotamento, existente entre o senhor e seus súditos, foi aos poucos se estabelecendo também entre senhores menores e outros mais poderosos.
Estes últimos começam a agrupar sob sua autoridade, pelos mesmos laços de fidelidade, não somente seus vassalos e servos imediatos, mas também outros barões, os quais, conservando intacta sua autoridade sobre seus homens, se tornam eles mesmos vassalos.
Salão de armas do castelo de Chillon, Suíça |
Formaram uma imensa pirâmide de suseranias desiguais, dispostas hierarquicamente num escalonamento progressivo, até chegar ao rei.
Este era o barão supremo, o suserano de todos os suseranos, o senhor feudal de todos os senhores feudais, o pai de todos os pais.
Do “donjon” de seu castelo, ele vela pelo seu feudo e por todos os feudos de seus vassalos, por toda a nação.
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Amo história! E tenho paixão por castelos medievais também. Fico sonhando..muito bom este site. Aqui você viaja sem precisar sair de casa! Ainda ganha cultura!Ótimo para quem não está podendo gastar muito..Adorei!
ResponderExcluirLindo!!!
ResponderExcluirFatos bem relatados!
ResponderExcluirEsqueceram de colocar a legenda na primeira imagem informando que se trata do Castelo de Chillon
ResponderExcluirJá completamos.
ExcluirAgradecido, Luis
Muito Obrigado!
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