Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
continuação do post anterior: Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (1)
O jardim do castelo de Valençay é especialmente belo.
Ele é constituído por grandes canteiros com grama e arbustos, estabelecendo uma certa distinção reverencial entre quem está olhando para o castelo e o próprio castelo.
O parque mantém a distância.
Tudo quanto é respeitável, ao mesmo tempo atrai, mantém a distância.
É o próprio da respeitabilidade.
O modelo infinito e perfeito disso é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Olhando as verdadeiras imagens do Divino Redentor, nossa alma sente uma tendência para voar até o coração dEle e... ajoelhar-se.
Porque tudo quanto é respeitável e elevado, atrai, mas mantém a hierarquia.
O castelo de Valençay atrai. Mas, é ou não é verdade que ele incute respeito?
Eu pergunto: não é verdade que faria bem a um sem-número de pessoas, se ao invés de ter para observar as lambidas e frias prefeituras municipais de hoje em dia, pudesse admirar um centro de construções dessa natureza?
Outra pergunta ousada.
Quem é mais culto?
Um camponês analfabeto, mas visita com freqüência o referido castelo e aprende a admirar, a amar, e a respeitar?
Ou um outro, que vive nas condições em que alguns vivem hoje no interior: aprende a ler, a escrever, aprende as quatro operações aritméticas e alguma coisinha de geografia, mas que só tem um contato com a prefeitura municipal, a delegacia de polícia, a recebedoria de rendas?
Não é verdade que uma pessoa que sabe apreciar esse edifício e é analfabeto, entende melhor as coisas do que um alfabetizado que não sabe prezar isso?
Então, é preciso reconhecer que há uma outra forma de analfabetismo.
Não é aquela por onde não se sabe ler e escrever, mas um gênero de analfabetismo do espírito, mediante o qual não se consegue sentir as belezas e as maravilhas da arte, da cultura e da civilização...
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 2 de agosto de 1989. Sem revisão do autor).
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Magnifico Castelo. Gostei da maneira como se refere ao analfabetismo, Estou plenamente de acordo.
ResponderExcluirMuito obrigada pela possibilidade de conhecer este magnifico castelo.
Os meus cumprimentos
Maria de Lurdes
É verdade! o analfabetismo,de cultura é uma forma de entender que em nosso mundo ainda faz muita falta, esse olhar para as proprias belezas que ainda existem no planeta...e poucos tem acesso, ou sabem valorizar... O parque mantém a distância deste belo Castelo, mas não pode ocultá-lo. obrigada pela bela postagem.Um bom dia.
ResponderExcluirmuito obrigada! estou fzndo um trabalho pro colégio e esse blog me ajudou mto!!!!
ResponderExcluirThanks"!
bJS!"
muito obrigado eu estou faz um trabalho sobre isso e esse capitulo me ajudou bastante.
ResponderExcluirbjssss>
Manter a história viva em nossas vidas é a coisa mais importante. Chega a me dá saudade de uma época que parece que vivi intensamente. Espero um dia poder fazer viagens para poder conhecer esses castelos maravilhosos. Na verdade, o continente Europeu tem muito a mostrar.
ResponderExcluirBom dia !
ResponderExcluirExatamente ! É preciso ter cultura e refinamento para poder chegar ao processo de fruição que toda a obra de arte exige...! Este exemplo/analogia citado neste artigo é clássico disto...!
Obrigado amigo Deus abencoe mto agradecida pla Fé demonstra atitude
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ResponderExcluir# amei