Castelo de Chaumont, vale do Loire, França |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No Sábado Santo havia uma cerimônia muito bonita na madrugada, para festejar a Ressurreição.
Do lado de fora da igreja tirava-se fogo do atrito da pedra e acendia-se o círio pascal.
Porque assim como Nosso Senhor Jesus Cristo deu vida a seu próprio cadáver, assim da fricção de matérias inertes como as pedras nasce uma chama viva para acender o Círio Pascal.
Então, na noite, nas trevas, é acesa uma luz: é Nosso Senhor Jesus Cristo que ressuscita!
Acende-se o círio pascal e o padre entra com uma vela acesa na igreja e canta 3 vezes “Lumen Christi” (Luz de Cristo).
Capela do castelo de Amboise, vale do Loire, França |
O Lumen Christi é a luz da natureza divina de Nosso Senhor Jesus Cristo que transparece através de sua natureza humana.
Tudo quanto Ele disse e fez, por ter sido dito e feito por Ele, brilha de modo esplendoroso.
É por causa dessa Lumen Christi que não se lê sem emoção o Evangelho.
A Igreja, instituição sobrenatural composta por homens ordenados na Hierarquia e na plebe fiel tem um reluzimento em seu ensino, governo, modo de ser, liturgia, etc., que também pode ser chamado Lumen Christi, porque vem de Nosso Senhor Jesus Cristo,
E assim como há um Lumen Christi na Igreja, a Cristandade também tem o seu lumen próprio.
Este lumen, enquanto refletindo na ordem temporal a Igreja e o espírito religioso e ortodoxo dos católicos que constituem a Cristandade, pode ser chamado, com a devida analogia, de Lumen Christi.
Castelo de Luynes, França |
É a parte onde existiu, como em nenhum outro lugar da Terra, numa como que plenitude, durante algum tempo, a Civilização Cristã.
Por assim dizer, aquele solo ficou ensopado das bênçãos do precioso sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira. Texto sem revisão do autor).
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De uma excelente iniciativa essa postagem de Castelos Medievais.
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