terça-feira, 8 de novembro de 2016

Montemor-o-Velho: reminiscências
à espera de um ressurgimento

Montemor-o-Velho: igreja de Santa Maria da Alcáçova, na vila protegida pelo castelo.
Montemor-o-Velho: igreja de Santa Maria da Alcáçova,
na vila protegida pelo castelo.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O castelo de Montemor o Velho — com suas muralhas a coroar o monte, tendo a seus pés a vila, próxima do rio Mondego, na planície final que o conduz ao mar — constitui um exemplo entre tantos da vocação guerreira que marcou Portugal desde os primórdios de sua existência como nação cristã.

Situado no distrito de Coimbra, no centro de Portugal, o rio Mondego passou a constituir a divisa natural que separava os territórios cristãos das terras ocupadas pelos mouros após a decadência da província romana da Lusitânia.


No século VIII os muçulmanos do Norte da África invadiram a Península Ibérica.

Um chefe mouro teria construído uma fortificação e uma mesquita no lugar onde se encontra o castelo de Montemor o Velho.

Após a reconquista de Coimbra ao rei de Castela no século XI, Afonso VI reconstruiu a fortaleza e fez erigir a igreja de Santa Maria da Alcáçova, ali abrigada até nossos dias, objeto embora de várias restaurações.