Castelo de Foix, nos Pirineus franceses. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A medida que os costumes se suavizavam por obra da Igreja, a guerra medieval acabou ficando estritamente localizada.
Reduzia-se frequentemente a um simples passeio militar, à tomada de uma cidade ou de um castelo.
Os meios de defesa são então muito superiores aos de ataque.
As muralhas, os fossos de uma fortaleza garantem a segurança dos sitiados.
Uma corrente estendida ao longo da entrada de um porto constitui uma salvaguarda, pelo menos provisória.
La Couvertoirade é uma antiga sede dos templários no centro da França. |
Se um belo corpo-a-corpo arranca dos cronistas gritos de admiração, eles só têm desdém pelas armas de covardes — o arco ou a besta — que diminuem os riscos, mas também as grandes façanhas.
Para cercar uma praça, utilizam-se máquinas: catapultas, manganelas, como a sapa e a mina.
Mas confia-se sobretudo na fome e na duração das operações para submeter os sitiados.
Também as torres de menagem estão providas adequadamente.
Enormes provisões de cereais amontoam-se em vastas caves, que a lenda romântica transformou em “masmorras”.
Arranjam-se de modo a ter sempre um poço ou uma cisterna no interior da praça-forte.
As masmorras eram vastas caves que serviam de reserva. Continham apenas um orifício circular no meio da abóbada, pelo qual se faziam passar os cestos para tirar o grão.
Elas existem ainda em certos países, como por exemplo, a Argélia.
Quando uma máquina de guerra é demasiado mortífera, o papado proíbe o seu uso.
Stirling foi disputado durante séculos entre a Escócia e a Inglaterra. |
(Autor: Régine Pernoud, “Lumière du Moyen Âge”, Bernard Grasset Éditeur, Paris, 1944)
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