quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Chambord: castelo que convida a louvar a Deus

Castelo de Chambord: o maior palácio do vale do rio Loire
Castelo de Chambord: o maior palácio do vale do rio Loire
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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sócio do IPCO,
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O castelo de Chambord é o maior palácio do vale do rio Loire.

De início foi apenas um pavilhão de caça para o rei Francisco I. Leonardo da Vinci teria sido responsável pelo desenho do atual castelo.

Entre 1725 e 1733, Stanislas Leszczynski, rei deposto da Polónia e sogro de Luis XV, viveu em Chambord.

Em 1745, Luis XV deu o palácio a Maurice de Saxe, Marechal da França em reconhecimento pelo seu valor no combate.

Em 1792, o governo revolucionário procedeu a um verdadeiro saque: ordenou a venda das mobílias; os painéis das paredes e mesmo os soalhos foram removidos e vendidos pelo peso da madeira, as portas apaineladas foram queimadas como lenha. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

CONCIERGERIE: a cela onde Maria Antonieta aguardou a execução

Conciergerie, Maria Antonieta na prisao
Maria Antonieta na sua cela. Imagem de cera.
Luis Dufaur
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Os castelos medievais abrem horizontes de alma. Eles apontam para uma ordem de coisas que vai muito além do que nós vemos na vida diária.

Mas também neles aconteceram tragédias, e até algumas das maiores da História.

Uma delas deu-se na Conciergerie.

A Revolução Francesa transformou o palácio em prisão.

Conciergerie, guarda revolucionario
Guarda revolucionário do castelo-prisão. Imagem de cera.
Nela eram jogados os infelizes condenados a morrerem após um odioso juízo “revolucionário”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Jehay: joia esculpida pelo sonho de uma estirpe nobre

Castelo de Jehay, Bélgica, vista aérea
Castelo de Jehay, Bélgica, vista aérea
Luis Dufaur
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Quando se fala de castelos pensa-se antes de tudo nos maiores, grandes, belos e famosos. Portanto, nos castelos reais. E com justiça.

Porém, ao lado dessas obras primas dos povos europeus católicos, convive uma miríade de outros castelos erigidos por famílias nobres nos tempos da Cristandade.

Muitos desses castelos menores ainda são mantidos, e com muito esforço, por essas famílias de antiga estirpe.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

ALMOUROL: história épica, mistério e lenda

Almourol: castelo de heroísmos e mistérios
Almourol: castelo de heroísmos e mistérios
Luis Dufaur
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O castelo de Almourol, no distrito de Santarém, em Portugal, foi erguido numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no curso médio do rio Tejo, à época da Reconquista.

Moedas romanas do século I a.C. e medalhas do período medieval desenterradas no local falam de sua história.

A partir do século III, o local foi ocupado por Alanos, Visigodos e pelos muçulmanos a partir do século VIII que o nomearam Al-morolan (pedra alta).

À época da Reconquista cristã Almourol foi tomado pela força em 1129 por D. Afonso Henriques (1112-1185).

O soberano entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa de Coimbra, então capital de Portugal.

Nesta fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido as suas atuais feições, características da arquitetura templária.

Planta quadrangular, muralhas elevadas, reforçadas por torres adossadas, dominadas por uma torre de menagem.

Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta de que as suas obras foram concluídas em 1171, dois anos após a conclusão do Castelo de Tomar, edificado por determinação de Gualdim Pais.

Almourol integrava a Linha do Tejo dos Templários e constitui um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época.

Sobre a porta principal do castelo, uma inscrição datada de 1209 (1171), menciona Gualdim Pais e sua ação militar contra os muçulmanos no Egito e na Síria, bem como sua ascensão à chefia da Ordem do Templo em Portugal e a subsequente construção dos castelos de Pombal, Tomar, Zêzere, Cardiga e Almourol.

Almourol está intimamente ligado à história de Portugal,  dos Templários e do Brasil.
Almourol está intimamente ligado à história de Portugal,
dos Templários e também do Brasil.
O Almourol foi ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio entre a região e Lisboa.

E está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e a história dos Templários.

Isso nos leva a refletir sobre um aspecto presente em todos os castelos, porém muito palpável em Almourol: o mistério e a lenda.

A Ordem dos Templários foi extinta pelo papa Clemente V em 1311. O episódio gerou uma polêmica que ainda perdura.

O rei francês Felipe o Belo teria pesado inescrupulosamente nessa interdição e confiscado iniquamente seus bens.

Como a ordem do Papa não foi efetivada em Portugal, muitos cavaleiros templários refluíram para o reino luso, onde possuíam grandes castelos como o de Tomar. E também Almourol.

Por fim, o rei D. Dinis (1279-1325) transformou a Ordem do Templo em Ordem de Cristo, que herdou posses e privilégios dos templários.

Almourol passou então a integrar o patrimônio da Ordem de Cristo. Essa Ordem teve parte muito grande na expansão do império português, a ponto de as naus que descobriram o Brasil lhe pertencerem, ostentando a respectiva Cruz em suas velas e o novo país ser batizado Terra de Santa Cruz.

O terremoto de 1755 danificou a estrutura do castelo, que foi recuperada com modificações no século XIX. Nessa fase, a tendência era de valorizar as obras do passado à luz de uma visão ideal. E ali entra a questão do mistério e da lenda de Almourol.

Hoje o castelo se ergue numa ilha isolada, outrora de difícil acesso, destacando-se pela sua austeridade. Tudo nele parece pensado para suportar o assalto de atrevidas hordas maometanas.

Almourol: austeridade e combatividade
Almourol: austeridade e combatividade
Nada fala em acomodações nem em facilidade de vida. É o castelo ideal para guerreiros combatentes que transitam entre uma batalha e outra, numa vida de luta em favor da Cruz de Cristo.

Essa fortaleza rude e áspera está envolta no mistério. Falou-se, sem nunca se provar, que ali estaria escondido o “tesouro dos templários”.

A suposição tem muito de mítico, mas encarna a impressão geral de que a história dos templários não está concluída.

De alguma maneira, ela não terminou com a proibição real e papal.

Com efeito, como vimos, a Ordem de Cristo ainda descobriu o Brasil e, em certo sentido, ganhou mais territórios para a Igreja – incluído o maior país católico do mundo hoje em dia – do que transitoriamente os templários ganharam na Terra Santa.

Alguns falam de um “revide” templário que ainda viria.

Cabe neste caso deixar de lado as fantasias quixotescas ou as iniciativas ocas, não raras vezes intoxicadas pela literatura de botequim, ocultismo e maçonismo de baixo nível.

O enigma dos templários toma corpo a partir do momento em que um alto plano de Deus foi interrompido pelos homens, mas que ainda vai se realizar por vias que escapam ao raciocínio ou à intuição humana.

Almourol, nesse sentido, não fala apenas do passado, mas de um futuro que encerra muitos acontecimentos vindouros.

Como, aliás, também, não longe de Almourol, a Fátima das aparições.


Vídeos: castelo de lendas e batalhas CLIQUE NAS FOTOS







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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Trécesson: fascínio, fantasia, fantasmas, anjos e demônios


Luis Dufaur
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As primeiras menções do castelo de Trécesson remontam ao século VIII enquanto residência dos senhores de Ploërmel e Campénéac, na região de Brocéliande, Morbihan, no ducado da Bretanha, França.

O atual palácio fortificado que conservou o espírito medieval, foi construído a inícios do século XV e é um dos mais impressionantes da Bretanha.

Os seus admiráveis muros avermelhados refletem-se nas águas do fosso que o rodeia na proximidade da floresta e do campo de Coëtquidan. É uma propriedade privada onde moram os donos.

Jean de Trécesson, Camareiro do duque João IV iniciou a construção do atual castelo que ficou com a família até 1773. Desde então passou por várias mãos e foi até esconderijo do deputado girondino Jacques-Joseph Defermon des Chapelières que fugia das vinganças do Terror jacobino na Revolução Francesa.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Barco de Ávila: heroísmo, altivez e solenidade


Luis Dufaur
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O castelo de El Barco de Ávila, ou Castelo de Valdecorneja, é um palácio fortificado na cidade de El Barco de Ávila, no centro da Espanha, dominando o rio Tormes, desde o ponto mais elevado do vale.

O primeiro castelo foi construído sobre um castro vetão – povo desaparecido – que por sua vez foi destruído pelos romanos.

O atual castelo foi edificado no século XII e reconstruído no século XIV.

Com uma superfície de 1.700 m2, a porta principal é gótica emoldurada. Das ameias e torreões domina-se todo o vale e as serras circundantes.

A arquitetura leva como que esculpida em sua rusticidade séculos de história, dramas e combates.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Le Lude: castelo de conto de fadas

Le Lude: castelo de conto de fadas
Le Lude: castelo de conto de fadas
Luis Dufaur
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Há castelos que são próprios de um rei. Mas há outros, como o Lude, cuja beleza é como um sonho!

Podemos imaginar uma condessa, uma marquesa, vivendo neles como uma fada maravilhosa, admirável, benfeitora.

E, entretanto, a Civilização Cristã os trouxe para este vale de lágrimas para nos ensinarem a desejar o Céu.

O castelo de Le Lude, no vale do Loire, França, é um exemplo vivo disso.

No século X já existia no local uma fortaleza, assaz primitiva e rude, fundamentalmente militar. Foi o castellum Lusdi que pertencia aos duques de Anjou.

Na atual posição geográfica ele servia para defender a região de Anjou contra as incursões dos normandos.

Estes ferozes guerreiros bárbaros – vikings vindos do norte, por isso nord=norte mandos= de man homen – desciam pelos rios em seus navios (os drakar) pilhando, matando e incendiando os povoados que encontravam em seu caminho.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Hohenzollern e a apetência da Jerusalém celeste


Luis Dufaur
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Por que medieval? Fortificações até mais poderosas foram construídas em muitos estilos, e até mais práticas e modernas. Palácios de governo também.

Entretanto há uma atração da beleza e uma aura de prestígio que só comunicam os prédios em estilo medieval como o castelo alemão de Hohenzollern.

No início do século XIX dele só ficavam as ruínas. Esses tocos de um castelo derruído empolgaram ao príncipe herdeiro e futuro rei da Prússia Frederico Guilherme IV.

Ele mandou refaze-lo, mas como foi dominante no século XIX apelou a um estilo arquetipizado, o neogótico, que sob muitos pontos de vista é mais maravilhoso e grandioso que seus equivalentes ou precedentes estritamente medievais.

Nasceu assim entre as cidades de Hechingen e Bisingen, no coração do Jura suábio, o atual castelo de Hohenzollern, um palácio fortificado destinado a ser residência real da Alemanha.

Em seus primórdios, pela primeira metade do século XI, os condes de Suábia erigiram um primer castelo sobre o “Monte do Povo” (Volksmund), um cume proeminente e isolado do monte Hohenzollern, a uma altitude de 855 metros, sobre Hechingen.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Neuschwanstein na Baviera oferece afago mas ameaça ao mal-intencionado

Luis Dufaur
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O castelo espelha um aspecto altamente hierárquico da grandeza, que tem graus e que neles se desdobra, até tocar os homens menores.

Oferece como que um afago a quem nele quer entrar com boa intenção, e exprime uma ameaça para a pessoa que deseja entrar com má intenção.

Porque este castelo revela algo de fortaleza, e esta exprime algo de prisão.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Os jardins feéricos de Villandry ‒ 2

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O ‘jardim das cruzes’ representa os símbolos da Ordem de Malta, a cruz do Languedoc e a cruz do País Basco.

O ‘jardim da música’ simboliza uma caixa de música.

Os triângulos representam grandes liras, harpas e alaúdes. Entre os buxos cresce a lavanda, que lhes dá uma aparência espetacular.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Os jardins feéricos de Villandry ‒ 1


Luis Dufaur
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Villandry foi o último castelo construído no Vale do Loire.

Em 1536, Jean le Breton, secretário de Estado do rei Francisco I, o construiu sobre uma antiga torre fortificada do século XII.

Villandry ficou conhecido no século XVI pelos seus jardins.

O Cardeal de Aragão, que o visitou em 1570, escreveu ao Papa “que tinha visto alfaces mais bonitos que em Roma”.

Em 1754, a propriedade dos sucessores de Le Breton passou para o Marquês de Castellane.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Ussé: sonho numa natureza requintada por nobres famílias

Luis Dufaur
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O Castelo de Ussé (em francês, “Château d'Ussé”) é um palácio da famosa região do rio Loire situado na comuna de Rigny-Ussé, departamento de Indre-et-Loire, a sudoeste de Paris.

A primeira edificação no local remonta ao século XI, quando o senhor normando de Ussé, Gueldin de Saumur, fez construir uma fortificação.

Ele a rodeou com uma paliçada num terreno elevado na margem da floresta de Chinon com vista para o vale do Indre.

Ussé nasceu assim, como muitos outros castelos, como um refúgio fechado feito de troncos de árvore, com finalidade bélica, um pouco inspirado nos antigos castros das legiões romanas.

O lugar passou para a posse do Conde de Blois, que fez o primeiro edifício militar em pedra do local.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Castelos e catedrais: unidade inefável da Igreja e da Cristandade

Mont Saint-Michel
Abadia fortificada de Saint-Michel
Luis Dufaur
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Deus criou todo o universo e não teve a intenção de fazer algo inútil para a Igreja.

Ele criou todo o universo para servir de pedestal para a Igreja.

Ele destinou a sociedade humana para ser uma parede bonita sobre a qual a tocha da Igreja lançasse as suas luzes.

E quando Ele criou a sociedade humana evidentemente Ele não quis que os homens dissessem: “é tão bela que não preciso da Igreja”.

O homem é natural. Além do mais, nele penetra, por um dom de Deus, a graça divina.

O homem, então tem sua vida natural e tem algo participado da vida divina.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Chantilly: um conto de fadas que deixa sem palavras
e dá vontade de rezar


Luis Dufaur
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Eu acho sustentável que o castelo de Chantilly é mais bonito que o de Versailles.

É de conto de fadas. Isso é palácio de um rei!

A água tem um papel veneziano aí.

A vontade é tomar uma gôndola francesa, toda dourada, e dar um giro.

O estilo é de uma beleza quase angélica.

Não há palavras para defini-lo.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Castelo de Guédelon: uma experiência inédita,
mas muito séria

Guédelon poucos anos atrás
Luis Dufaur
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No fundo de uma floresta do centro da França um inusual experiência arquitetônica já antevê a terminação de um castelo construído com técnicas medievais, sem concessão a instrumentos modernos, noticiou a BBC.

As torres do castelo de Guédelon iniciado em 1998 na Borgonha superaram os 15 metros de altura.

Nos bosques, lenhadores abatem as árvores que serão empregadas.

O cimento é desconhecido e mestres pedreiros lapidam as pedras.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Castelo de La Mota: contraste harmônico
entre a altaneria e a estabilidade


Luis Dufaur
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No castelo de La Mota na cidade de Medina del Campo (Valladolid, Espanha) destacam-se as muralhas e os torreões. A torre principal é a nota dominante das muralhas.

Estas são altas, trabalhadas, belas, dignas, altivas. Mas as muralhas sozinhas não têm nada de extraordinário.

É uma muralha plácida, tranqüila que se estende como um retângulo, sem maiores movimentos. As torres estão intercaladas simetricamente, sem maior fantasia, obedecendo a uma necessidade militar, sem nenhuma preocupação estética particular.

Realçando as muralhas, vem a torre alta, imponente, desafiante. A diferença de altura e de poesia, de fantasia, de imaginação que vai da torre para os muros é enorme.

A muralha fica como um véu, ou manto, que pende da coroa da rainha que é a torre.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Castelo de Coca atravessa os séculos
com coragem e elegância

Luis Dufaur
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A primeira impressão que causa esta foto do castelo de Coca é algo de irreal. Tem-se a inclinação a dizer: “Não, este castelo não existe!”.

O artista soube fotografar a fortaleza numa hora de um contraste muito feliz: o céu sombrio e o castelo bem iluminado.

Céu sombrio, mas luminoso num ponto. Dir-se-ia que um raio acabou de estalar e ilumina magnificamente o castelo.

Uma construção tão grande, com tantas torres, tantos salões, tantas muralhas, que se diria que é um castelo incomensurável.

É um castelo de conto de fadas!

Pode-se imaginar seus salões, uma capela tão grande como uma catedral, salas de trabalho, salas de conversas políticas, dormitórios extraordinários.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Malbork (Marienburg), capital do Estado cruzado e religioso da Ordem Teutônica


Luis Dufaur
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Em 1280, os cruzados da Ordem Teutônica começaram a construir o maior castelo do mundo numa colina sobre o rio Nogat.

A região que fica no norte da Polônia atual.

Trata-se do castelo de Malbork.

Seu nome original em alemão é muito bonito: Marienburg, quer dizer a Cidade de Nossa Senhora.

Ele se tornou o centro de um Estado poderoso bastante singular.

Porque era um Estado monástico-cruzado que expandiu o Evangelho naquelas terras vencendo a agressividade bélica dos pagãos.