Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No castelo de La Mota na cidade de Medina del Campo (Valladolid, Espanha) destacam-se as muralhas e os torreões. A torre principal é a nota dominante das muralhas.
Estas são altas, trabalhadas, belas, dignas, altivas. Mas as muralhas sozinhas não têm nada de extraordinário.
É uma muralha plácida, tranqüila que se estende como um retângulo, sem maiores movimentos. As torres estão intercaladas simetricamente, sem maior fantasia, obedecendo a uma necessidade militar, sem nenhuma preocupação estética particular.
Realçando as muralhas, vem a torre alta, imponente, desafiante. A diferença de altura e de poesia, de fantasia, de imaginação que vai da torre para os muros é enorme.
A muralha fica como um véu, ou manto, que pende da coroa da rainha que é a torre.