Ruínas do castelo de Turégano, Segovia, Espanha |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
É uma ruína.
Mas que força maravilhosa tem essa ruína que, em vez de dar pena, ela sugere a ideia da grandeza que ela não tem mais!
Ela faz reviver um passado tão bonito que a gente se pergunta, às vezes, se esse passado que a gente imagina a propósito dela não é mais bonito do que ele realmente foi.
Exprimindo melhor: se ele não faz imaginar um passado mais bonito do que foi realmente.
É o próprio das coisas grandiosas quando elas caem.
Elas caem, mas todo o seu passado fica como uma espécie de cauda enorme que desce do Céu até elas.
Ruínas do castelo de Turégano, Segovia, Espanha |
É a continuidade histórica, é o que foi e que deixou sua memória lendária nos homens.
"Não sou mais, mas aprendi: fui! E se eu fui o que eu deveria ser, de algum modo eu serei para sempre!"
Quem não se toma de respeito diante dessas ruínas?
Espírito moderno: "isto aqui não adianta mais de nada, vamos dinamitar e arrasar essa colina para transformar isso numa coisa chata, rasa... digamos outra coisa, um imenso pátio para manobra de ônibus".
São dois espíritos, duas mentalidades.
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