Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Este é o castelo de Trujillo, localizado na província espanhola de Cáceres.
É digna de nota a tática empregada na sua construção: muralhas extensas e torres enormes.
Se construíram muralhas tão grandes, por que edificar torres tão salientes? Não seria melhor concentrar tudo na muralha? Qual é o papel militar da torre?
A finalidade da torre era a seguinte: os inimigos quando atacavam eram enfrentados dos dois lados.
Tática que oferecia aos defensores um embasamento melhor.
Os atacantes levavam altas escadas e catapultas — aparelhos que lançavam pedras pesadíssimas sobre os que guarneciam a muralha —, também dardos incendiários e barricas com material incendiário projetados para dentro do castelo.
Assim, as torres e muralhas constituíam o sistema de defesa, mas não eram inexpugnáveis.
Era árduo tomar um castelo, mas uma glória tê-lo conquistado.
Entretanto, nos séculos em que as armas de fogo começaram a serem utilizadas, esses castelos perderam o significado militar para as grandes guerras, nas quais se passou a utilizar canhões e o castelo não mais conseguia resistir.
Desse modo, muitas fortificações foram arruinadas. Símbolos magníficos de heroísmo que foram assim arrasados.
Para se evitar essas ruínas, a solução teria sido haver nobres que habitassem os castelos, mas isentos de espírito de revolta contra os reis; e reis que não desejassem liquidar os nobres, nem as autonomias regionais.
A raiz do mal: os soberanos, os senhores e os povos estavam decaindo religiosamente.
Era a decadência produzida pelas três Revoluções — a protestante, a francesa e a comunista, como explanadas em minha obra Revolução e Contra-Revolução.
Como consequência, nada mais funcionava bem. E, assim, chegou-se ao caos da época atual.
Afastando-se Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora e a Santa Igreja do centro dos acontecimentos, envereda-se para a via do caos.
Os fundamentos mais antigos que ficaram em pé são duas cisternas árabes. Muros e torres foram feitas com blocos de granito.
A porta de entrada com seu arco em forma de fechadura evoca reminiscências árabes.
Mas é presidida por uma imagem de Nossa Senhora da Vitória, padroeira de Trujillo, que fala de lances épicos e proteções sobrenaturais.
Originariamente possuía 7 portas, mas atualmente só ficam quatro: as de Santo André, Santiago, de Coria e do Triunfo, reformadas nos séculos XV e XVI.
As torres em pé são 17, todas de forma retangular.
A área protegida pelo recinto amuralhado é conhecida como o Bairro Velho da cidade.
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Viva, antes de mais.... obrigado pelo seu trabalho e parabéns pela qualidade que sempre teve e mantém...
ResponderExcluirApenas lhe escrevo para partilhar uma curiosidade sobre este castelo que foi severamente danificado pelo terramoto de 1755, mantendo-se em ruínas até ao século XX. Quando foi reabilitado, o empreiteiro colocou no devido lugar doze pedras de armas que pertenciam a uma destas torres, sendo que uma delas de perdeu, foi substituída pelo brasão do clube de futebol que o dito empreiteiro apoiava...
Aproveito para lhe dar a conhecer estes dois sites: www.moulin.nl e www. patrice-besse.com , caso algum dia pondere em adquirir um destes monumentos, que são mais baratos (ou menos caros) do que se pode imaginar.
Muita LUZ
www.ruinarte.blogspot.pt
muito obrigado,pelo envios desses emails,saiba que estou contruindo um castelo também,em minas gerais,,,abs
ResponderExcluirObrigado pelas excelentes imagens e rica informação.
ResponderExcluirDesde pequeno sempre gostei de Castelos Medievais, fui crescendo e gostando cada vez mais. Achava no início que era só eu que tinha este gosto extravagante, pois todos gostavam de casas e prédios e eu de gostava de Castelos. Hoje já aposentado, tenho o prazer de morar em um Castelinho dentro da zona urbana de São Paulo, a poucas quadras do Metrô. Por questões de segurança, não posso informar o endereço, mas gostando de história como eu gosto, consigo viver e sentir o clima da época.
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