No castelo de Maintenon |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Ainda das memórias do acadêmico Jean d'Ormesson:
Meu avô tinha seus padrões, suas fidelidades, seus rancores, suas convicções. Ele tinha o senso da honra junto ao culto do passado.
Ele era a intolerância feita homem. Inflexível, sem nuances, vivia num sistema no qual não faltava nenhuma parte.
Mas pura e simplesmente seu sistema não mordia mais o mundo. Mas ele pouco se importava.
Meu avô era discípulo de Bossuet. Era leitor assíduo de Barrès, o qual escreveu: “O que amo do passado? Sua tristeza, seu silêncio e, sobretudo sua fixidez”.