Castelo de Jehay, Bélgica, vista aérea |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Quando se fala de castelos pensa-se antes de tudo nos maiores, grandes, belos e famosos. Portanto, nos castelos reais. E com justiça.
Porém, ao lado dessas obras primas dos povos europeus católicos, convive uma miríade de outros castelos erigidos por famílias nobres nos tempos da Cristandade.
Muitos desses castelos menores ainda são mantidos, e com muito esforço, por essas famílias de antiga estirpe.
Jehay se refletindo na água |
É um dos lados que, entretanto, mais atraem as pessoas que querem visitar um castelo.
Os castelos encarnam em pedra e tijolo um sonho. Um sonho cultivado por uma família ao longo de gerações e gerações de castelões.
Não um sonho tóxico, mas um sonho nascido de uma contemplação serena da ordem posta por Deus.
Contemplação por sua vez interpretada por essa família em função da história, da sua psicologia, do modo de ser da região, das belezas e recursos naturais que Deus pôs na geografia local.
E ainda mil outros fatores imponderáveis ligados às bênçãos e dons de Deus para essa família e para essa região da qual é como a melhor flor.
Castelo de Jehay, Bélgica, na noite |
Eles até podem parecer pobres sob certo ponto de vista.
Mas, a nota tónica deles é nos dar o sabor da realidade vista em seus aspetos mais altos, e, por ali, uma gotinha do Céu.
O castelo de Jehay-Bodegnée é um exemplo disto. Localiza-se na municipalidade de Amay, perto de Liège, na Bélgica.
Biblioteca do castelo de Jehay |
Com a morte do último conde, em 1999, o castelo e as suas coleções foram adquiridos pela província de Liège.
A maior parte do atual castelo data do século XVI.
Das suas primitivas estruturas medievais, apenas a torre de menagem, remontando ao século XIII, chegou até nós.
Grand salon do castelo de Jehay, detalhe |
Os interiores foram belissimamente decorados pela família van den Steen.
Neles se exibe uma coleção única de móveis antigos, instrumentos musicais, tapeçarias, pinturas e objetos de arte.
O conjunto nos fala do espírito familiar dos proprietários e um certo imponderável de Deus que essa família viu reluzindo na ordem material.
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Adorei o seu blog, parabens.
ResponderExcluirPreciso de tua ajuda para descobrir um lugar antigo talvez medieval na Grã Bretanha, só tenho uma foto.Qual o e mail de voces?
Grato
Edmundo Cavalcanti
cavalcanti.edmundo@gmail.com