quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Chambord: a harmonia da variedade na unidade

Chambord, aérea, castelos medievais

Luis Dufaur
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Veja o que é a arte!

Quem construiu esse castelo não tinha idéia de que ele pudesse ser visto desde o ar.

Maior palácio do vale do rio Loire, foi apenas um pavilhão de caça para Francisco I. Leonardo da Vinci teria sido responsável pelo desenho original.

Entre 1725 e 1733, Stanislas Leszczynski, rei deposto da Polónia e sogro de Luis XV, viveu em Chambord. Em 1745, como reconhecimento pelo seu valor de combate, o rei deu o palácio a Maurice de Saxe, Marechal da França.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Maintenon: mero sonho ou quintessência da realidade bem vivida?

Maintenon foi sendo construído entre os séculos XII e XVII
Maintenon foi sendo construído entre os séculos XII e XVII
Luis Dufaur
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O castelo de Maintenon, não longe de Paris, mais parece tirado de um sonho, ou de um conto de histórias fabulosas.

Porém é uma dessas realidades que passam a quintessência viva da realidade.

Bem entendido, quando a realidade não é deformada pelas monstruosidades modernas.

A construção do Castelo de Maintenon ocorreu entre os séculos XII e XVII.

A torre de menagem retangular e imponente é a parte medieval que se mantém em pé fidalga e desafiante até hoje.

Ela data do século XIII.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Fontaine-Henry: antecâmara do Paraíso terrestre?

Castelo de Fontaine-Henry: antecâmara do Paraíso terrestre
Castelo de Fontaine-Henry: antecâmara do Paraíso terrestre
Luis Dufaur
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A Europa medieval foi um mito que se realizou.

A Religião Católica transformou um continente povoado de bárbaros e romanos decadentes em um seminário do Céu.

Os valores que os castelos encarnam são, no fundo, valores religiosos.

Porque eles são símbolos.

O lado simbólico é muito mais importante que o lado prático e que o lado estético.

É por isso que nos agradam tanto.

Símbolos do quê?

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

O castelo de Guimarães: nobre, de proporções distintas, sem nada de agressivo

Castelo de Guimarães

Luis Dufaur
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O castelo de Guimarães, em Portugal, localizado no distrito de Braga, tem uma certa nota da suavidade lusa.

É preciso ter estado em Portugal ou ter nas veias sangue português — e, por extensão, brasileiro — para poder saboreá-lo bem.

Esse castelo, todo de pedra, é um encanto.

Seu aspecto exterior é muito nobre, com desenhos bastante harmoniosos.

As proporções são muito agradáveis, sem apresentar nada de agressivo e sabendo guardar bem as distâncias e as hierarquias.

Para fazer uma comparação à maneira do turista moderno, sua dimensão equivaleria à área de uns três ou quatro campos de futebol.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Montrésor: castelo resurgido das cinzas

Montrésor: um sonho feudal
Luis Dufaur
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Montrésor é um castelo medieval que possui uma mansão renascentista dentro dos jardins.

Ele está localizado na cidade francesa do mesmo nome no departamento de Indre-et-Loire, na região melhor conhecida como Touraine.

Por volta de 1005, Foulques Nerra, conde de Anjou, deu um esporão que domina o vale do Indre para o capitão Roger le Petit Diable (“pequeno diabo”) ali construir uma poderosa fortaleza.

Sobre Foulques Nerra o grande construtor de castelos "cujos remorsos estavam à altura de sus crimes" CLIQUE AQUI

Montrésor teve um dos primeiros conjuntos construídos inteiramente em pedra, semelhante ao de Loches, e duas muralhas circulares.

Delas, só ficou a muralha oeste.

No século XII, quando Montrésor passou para as mãos do rei Henrique II da Inglaterra, foram construídas duas imponentes torres na entrada e uma parte da muralha norte.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Em torno do castelo se efetivou a promessa divina: “Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo"

Le Lude, França
Castelo de Le Lude, vale do Loire, França
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Desde a “motte” primitiva, não encontraremos no castelo nada que lembre príncipes românticos nem torvos tiranos.

Há apenas, porém no mais alto grau, o ambiente para uma vida austera, temperante e cheia de espírito de sacrifício.

Através dos séculos, enquanto o castelo evolui — de um lado tornando-se mais poético e cheio de encanto, e de outro mais severo e importante — a vida nele continua no mesmo teor.

Porque na Idade Média os homens viviam com os olhos postos no alto, na eternidade, em Deus, e a existência terrena era para eles apenas uma provação transitória, na qual deveriam ajudar-se mutuamente como membros da mesma família — a família de Deus.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Vitré: super-castelo sublimado, reflexo de Deus

Para além da realidade, Vitré sugere um trans-castelo que existe numa trans-esfera
Vitré sugere um trans-castelo que existe numa trans-esfera além da realidade
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Vitré é um castelo-palácio fortificado na Bretanha, França.

O primeiro castelo, em pedra, foi construído no século XI pelo Barão Robert I de Vitré sobre um promontório rochoso que domina o vale do Vilaine.

Por volta do ano 1000 foi substituído por um castelo de madeira, até que no século XIII o Barão André III lhe deu a sua forma atual.

O domínio passou em razão de casamentos para a família dos Condes de Laval, que aperfeiçoaram as defesas da fortaleza.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

BURG ELTZ (II): harmonia entre o atarracado e o fantasioso, entre o militar e o aconchegado

Armonia da cultura com a natureza, do criado com o Criador
Luis Dufaur
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No castelo há uma inegável harmonia que vem dos jogos dos torreões e da base, e muito do jogo de proporção entre a secção e a altura.

Nessa proporção o possante aparece delicado.

Depois de ter derrubado as árvores, deitado as garras no chão, e impedido a vegetação de crescer, o castelo ao longo dos séculos ficou ligeiramente sonolento e risonho na boa vizinhança das árvores que venceu.

E as árvores se colocam ao lado dele como junto a um protetor.

Há uma verdadeira coexistência entre o mato e o castelo, e pacífica, de uma coisa que não forma um unum, mas que tem uma junção muito agradável. Não há um choque, mas uma junção muito agradável.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

BURG ELTZ (I): beleza sóbria, discreta e majestosa; encantador equilíbrio entre o espontâneo e o planejado

Poesia e mistério no castelo alemão de Burg Eltz
Poesia e mistério no castelo alemão de Burg Eltz
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O castelo de Burg Eltz apresenta uma verdadeira charada.

A floresta dá a impressão de brotar num chão lindo, onde não tem poças de água, aranhas, bichos correndo, cobras, nem nada disso.

Mas um chão limpo, claro, onde só há a poesia de algumas coisas mortas ou abandonadas, pequenas trepadeirinhas com rosinhas, umas framboesas escondidas. 

E misteriosa.

A natureza toda é muito limpa, mas a floresta é misteriosa. 

Daria para aparecer ali um daqueles anõezinhos de conto de fada, mas também Santa Isabel de Hungria, Santa Cunegundes, Santo Henrique, etc., etc.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Cloughoughter: castelo arruinado
num lago de cisnes cantores

Cloughoughter no “Lago dos Cisnes”
Cloughoughter no “Lago dos Cisnes”
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Na Irlanda, país onde as lendas e as histórias se entrecruzam com maravilhosas proezas entre verdes paisagens e ruínas de castelos medievais que falam de eras heroicas, se encontra o condado de Cavan.

Ele fica no antigo território de East Breffny e conserva um dos segredos melhor conservados no Leste Ancestral da Irlanda, como registrou reportagem do jornal “Clarín”.

Num campo repleto de rios, canais e lagos, se ergue uma torre em ruínas no maior dos espelhos d’água denominado Lough Oughter com quase 8.500 hectares, ou “Lago dos Cisnes” porque abrigar, no inverno, cerca de 3% da população dos cisnes cantores de toda a Europa.

E o castelo, ou melhor suas ruínas, entoa um cântico silencioso que fala de acontecimentos heroicos.

A fortificação circular única se apoia numa pequena ilha artificial, no meio do lago e é conhecida como Castelo Cloughoughter.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

A boa ordem temporal desperta o desejo do Céu

Avrilly, França
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Na Idade Média, a Igreja Católica realizou este fato incrível: transformou um continente saqueado pelos bárbaros e abandonado pelos romanos decadentes em seminário do Céu.

Além do trabalho fundamental da pregação do Evangelho e da distribuição dos sacramentos, a Igreja teve o talento de inspirar uma civilização que encarnou os valores religiosos na vida quotidiana.

E isto foi feito sabendo interpretar o lado simbólico das realidades mundanas em que se desenvolve a existência corriqueira dos homens.

O lado simbólico é muito mais importante que o lado prático ou o estético.

Por isso ele agrada tanto e exerce um poderoso estímulo convidando as pessoas a se voltarem para as grandes realidades da Fé e do destino último de cada ser humano.

Em primeiro lugar, levando-as a pensarem no Paraíso Celeste que é um lugar material. 

Nele Deus criou Adão e Eva, e nele o primeiro casal viveu corporeamente antes do pecado original. 

E nele viverão também os bem-aventurados durante a eternidade, após a ressurreição dos corpos.

O Paraíso Celeste é um lugar onde Deus instalou coisas magníficas, castas e santas, para o homem viver imerso nelas. 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

A feliz junção da Europa medieval
com a Igreja e a Religião

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Na Europa medieval, as vidas dos conventos e dos castelos, dos santos e dos heróis se entrecruzaram indissoluvelmente.

Por exemplo, o mosteiro do Escorial. Ele, aliás, não é medieval. Mas foi feito por homens que tinham mentalidade medieval.

É, ao mesmo tempo, um convento e a residência pessoal do rei mais poderoso da Terra no seu tempo: Filipe II da Espanha.

Sem dúvida o Escorial é muito bonito.

Mas, a gente pode pensar na salinha do Escorial, ou num dos salões, e ali imaginar Filipe II lendo uma carta de Santa Teresa de Jesus.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Esclimont: um castelo de sonho
para um numeroso grupo de famílias

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O castelo de Esclimont, entre Versalhes e Chartres, a oeste de Paris, é uma jóia que brilha em todo o seu esplendor com as vestes do outono.

O que outrora fora um frio, triste e insalubre pântano transformou-se, pelo trabalho humano, em um recanto paradisíaco.

Originalmente medieval e guarnecido por poderosas torres de pedra erguidas para o combate, o edifício transformou-se na Renascença em château de plaisance, onde se pode levar uma vida agradável.

Em sua entrada norte ostenta ainda, em baixo relevo, a figura equestre de Francisco de La Rochefoucauld (séc. XVII), cuja célebre família o possuiu e ocupou até 1968.

Sua conformação atual conserva os traços de uma restauração e reforma realizada no século XIX.

Pertence atualmente a uma cadeia de hotéis de charme, que o mantém com bom gosto.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Castelo de La Rochefoucauld: a história de uma família milenar esculpida na pedra

Castelo que leva o nome da ilustre família que o possui há mil anos
Castelo que leva o nome da ilustre família que o possui há mil anos
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O castelo de La Rochefoucauld leva o nome da ilustre família que o possui há mil anos, na localidade do mesmo nome, no departamento de Charente, França.

Um castelo é um livro aberto em que se pode ler a história da família fundadora, de seus momentos fastos e nefastos, através dos séculos, das eras históricas.

É muito importante conhecer as datas em que foi sendo erguido e os nomes de seus construtores.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Val: castelo da “Bela adormecida”,
ou ápice de realidade bem pega?

Val: castelo que parece feito para a “Bela adormecida”
Val: castelo que parece feito para a “Bela adormecida”
Luis Dufaur
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O castelo de Val dominava outrora o vale. Construído no século XIII perto de Lanobre (Cantal, França), hoje está isolado numa ilha criada por uma barragem.

A água toca o pé das muralhas, conferindo-lhe uma inusitada beleza.

O feudo de Val pertenceu às famílias de Tinières e de Pierre de Pierrefort.

Guillaume IV d'Estaing, nascido em 1397, fez levantar o castelo atual.

A família o conservou até Guillaume V d'Estaing, nascido em 1529.

Depois deles, um certo número de famílias nobres foram herdando o castelo, até que em 1946 a família d'Arcy foi expropriada com o argumento do alagamento do vale pela barragem.

Finalmente, o nível das águas não subiu tanto e o castelo não foi engolido. Teria sido um crime.

Ele ficou nas mãos da empresa estatal de energia, que o deixou abandonado, tendo sido saqueado.

Finalmente foi vendido pelo valor simbólico de um franco à prefeitura de Bort-les-Orgues que realizou nele alguns trabalhos de restauração.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

A Cristandade: uma espécie de Céu na terra,
inspirada pela Igreja

Maillebois
Castelo de Maillebois, residência familiar na região Centre, França
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Tradição vem de tradere, que é transmitir.

A tradição é a transmissão que vem do passado.

Mas a tradição não é para o católico o que é, por exemplo, para o índio.

O hábito de usar cocar, aquela coisa toda, no índio é tradição.

Para nós tradição não é isso só.

Pela tradição, o católico tem no fundo da alma um lampejo da Igreja como Ela se apresenta habitualmente.

A Igreja -- obviamente não falamos de suas deturpações -- é para o verdadeiro católico, não muito conscientemente talvez, uma espécie de Céu na Terra.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Maintenon: castelo de requinte e sonho

Maintenon aparece como um sonho cheio de realidade
Maintenon aparece como um sonho cheio de realidade
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Há perfumes tirados por sucessivas destilações, preparações e acréscimos a partir de uma substância quintessenciada, tão agradável, fina, e extraordinária, que quase não tem mais nada de comum com a flor.

As vezes dizem “perfume de tal flor”. Mas, a flor foi desintegrada e deu uma coisa muito melhor.

Trata-se de perfumes tão finos, raffinées e excelentes, que perdem contato com a realidade.

Veja vídeo
Maintenon: sonho ou
realidade cristã
bem vivida?
Mais parecem com um sonho de coisas que não existem do que com a quintessência viva da realidade.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Josselin: charme, requinte e amor à milenar história bretã

Castelo de Josselin renaceu várias vezes
Castelo de Josselin renaceu várias vezes
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Na maioria dos casos, a história de um castelo está ligada intimamente à história de uma família, com seus altos e seus baixos.

É o caso também do castelo de Josselin e a família dos príncipes de Rohan, que o possuem até o dia de hoje.

O castelo de Josselin (Morbihan, Bretanha, França) foi fundado por Guéthénoc, visconde de Porhoët, de Rohan e Guéméné, da família dos condes de Rennes, por volta de 1008.
O local tinha grande importância militar e comercial, pois dominava o rio Oust.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Manzanares El Real: castelo categórico
num panorama montanhoso e heroico

Manzanares El Real com sua orgulhosa torre parece desafiar as montanhas
Manzanares El Real parece desafiar as montanhas
Luis Dufaur
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O Castelo de Manzanares El Real foi construído não longe de Madri, a capital da Espanha.

Suas torres cheias de ufania parecem desafiar as montanhas circunvizinhas, cuja grandeza supera qualquer outra que procure confrontá-la.

Magnífico castelo, altaneiro, nobre, forte disposto a enfrentar mil mouros, até há poucas décadas era uma carcaça, uma ruína, que só no século XX foi reconstruída.

Manzanares el Real ficou muitos séculos esquecido e abandonado.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Altaneiro, solitário, heroico: o castelo escocês

Castelo de Druart, Escócia
Castelo de Duart, Escócia
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Os castelos escoceses criam ambiente propício às novelas, as quais gostam de figurar fantasmas que aparecem na noite, no frio e na solidão de uma pétrea fortaleza semi-destruída.

Alguns castelos sugerem que outrora neles se deram fatos reprováveis, cujos maus efeitos ainda projetam eflúvios ruins e misteriosos no presente.

De fato, eventos ruins aconteceram na história do Reino da Escócia.

Outrora integramente católica, num triste momento a Escócia caiu sob a pata do protestantismo mais deprimente e radical: o presbiterianismo. 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Fontainebleau: um anseio de alma em busca do Céu

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A primeira impressão que a sala produz é de aturdimento, tal a pluralidade de cores e coisas belas.

O teto é de rara beleza, porque lembra a abóbada celeste. Não exibe nada de lambido dos edifícios modernos.

Chama a atenção como as pinturas da sala realçam as traves, tornando-as um elemento de decoração a mais.

Cores muito bem escolhidas: azul esverdeado claro, ouro velho, em arabescos muito elegantes que exploram o pontudo e o ovalado.

Os lustres são de conto de fadas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Castelo de Xavier: onde se formou o heroico apóstolo do Oriente

O conquistador espiritual do Oriente se formou em austera e senhorial fortaleza
O conquistador espiritual do Oriente se formou em austera e senhorial fortaleza
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Em Navarra, Espanha, cerca de 52 quilômetros a leste de Pamplona ergue-se o castelo de Xavier em uma elevação dominante sobre a vila.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Chenonceaux: o castelo cisne

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A impressão que o castelo de Chenonceaux causa, à primeira vista, é de entusiasmo!

Qual é a razão pela qual ele produz esse sentimento?

Imaginemos que fosse um castelo construído em terra, e que, em vez de correr um rio debaixo dele, passasse uma estrada poeirenta comum, permitindo o trânsito de carroças, automóveis, etc., etc.

Não é verdade que o castelo perderia pelo menos cinqüenta por cento de seu encanto?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Tomar: reduto dos templários em desgraça (II)

Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Tomar: reduto dos templários em desgraça (I)

 

 Quando a injustiça se abateu sobre os templários, eles estavam também em Portugal desde os tempos de D. Afonso Henriques, e ali nenhuma suspeita pôde ser contra eles levantada.

Nem por isso estavam isentos de sofrer a mesma punição que tinha caído sobre eles na Europa.

Foi hábil a decisão do Rei D. Dinis de Portugal, de executar a ordem pontifícia de fechar a Ordem, mas não para apossar-se de seu patrimônio, e sim para doá-lo à Ordem Militar da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou simplesmente Ordem de Cristo, que criou em 1318.

O Papa João XXII nomeou D. Gil Martins seu primeiro grão-mestre, que antes o fora dos cavaleiros de Aviz.

Quis El-Rei que a nova Ordem tivesse seu quartel-general em Castro Marim, para defender o Algarve das incursões dos mouros dos reinos do Marrocos e de Granada.

Em 1356, transferiu-se para Tomar, no Ribatejo. Ali existiam, desde 1160, o castelo e o convento dos templários, doados à Ordem de Cristo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Tomar: reduto dos templários em desgraça (I)

Luis Dufaur
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A Cavalaria, que um autor francês chamou de “a mais bela aventura da História”, é fruto do amor de Deus numa época em que sociedades inteiras moviam-se em conformidade com os 10 Mandamentos e as leis da Igreja.

São Miguel Arcanjo, príncipe da milícia celeste, é o patrono da Cavalaria.

Enquanto instituição, ela nasceu das relações feudais, pelas quais os homens se apoiavam mutuamente para defender-se ante as freqüentes invasões bárbaras.

Essa confiança mútua baseava-se na noção de honra lastrada na caridade cristã.