quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Tomar: reduto dos templários em desgraça (II)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








continuação do post anterior: Tomar: reduto dos templários em desgraça (I)

 

 Quando a injustiça se abateu sobre os templários, eles estavam também em Portugal desde os tempos de D. Afonso Henriques, e ali nenhuma suspeita pôde ser contra eles levantada.

Nem por isso estavam isentos de sofrer a mesma punição que tinha caído sobre eles na Europa.

Foi hábil a decisão do Rei D. Dinis de Portugal, de executar a ordem pontifícia de fechar a Ordem, mas não para apossar-se de seu patrimônio, e sim para doá-lo à Ordem Militar da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou simplesmente Ordem de Cristo, que criou em 1318.

O Papa João XXII nomeou D. Gil Martins seu primeiro grão-mestre, que antes o fora dos cavaleiros de Aviz.

Quis El-Rei que a nova Ordem tivesse seu quartel-general em Castro Marim, para defender o Algarve das incursões dos mouros dos reinos do Marrocos e de Granada.

Em 1356, transferiu-se para Tomar, no Ribatejo. Ali existiam, desde 1160, o castelo e o convento dos templários, doados à Ordem de Cristo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Tomar: reduto dos templários em desgraça (I)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A Cavalaria, que um autor francês chamou de “a mais bela aventura da História”, é fruto do amor de Deus numa época em que sociedades inteiras moviam-se em conformidade com os 10 Mandamentos e as leis da Igreja.

São Miguel Arcanjo, príncipe da milícia celeste, é o patrono da Cavalaria.

Enquanto instituição, ela nasceu das relações feudais, pelas quais os homens se apoiavam mutuamente para defender-se ante as freqüentes invasões bárbaras.

Essa confiança mútua baseava-se na noção de honra lastrada na caridade cristã.