terça-feira, 27 de setembro de 2016

A capela do castelo e a vigília de armas do cavaleiro

A vigília do cavaleiro, fim da Idade Média
A vigília do cavaleiro, fim da Idade Média.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Muito característico do estado de espírito cheio de coragem por amor a Cristo e à Fé, é a vigília de armas do cavaleiro.

Pode-se imaginar a cena: numa igreja ou capela do castelo, durante a noite: silêncio absoluto; diante do altar estão as armas que o cavaleiro irá revestir no dia seguinte quando for armado.

Ele passa a noite inteira rezando sozinho naquela igreja ou capela do castelo onde seus antepassados também vigiaram, onde toda a sua família durante gerações rezou.

Ele sabe que a partir do momento em que ele for armado cavaleiro, ele não se pertence mais a si mesmo.

Ele é obrigado por juramento a dispor a sua vida sempre que a Igreja for perseguida; que os órfãos, as viúvas e os fracos forem opressos.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O castelo, a coragem e o exemplo de Jesus Cristo

Castel Sforzesco, Milão, Itália
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O medieval encontrava o exemplo perfeito da coragem contemplando Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto das Oliveiras.

Jesus Cristo é o protótipo de heroísmo.

Ele, no Horto das Oliveiras, não teve nenhuma atitude de estourado, pois isto seria incompatível com sua santidade infinita.

Ele mediu toda a tristeza das dores que Ele ia sofrer. Chegou a ter tanto medo dessas dores que suou sangue.

Mas apesar disto, como era dever dEle enfrentar aquelas dores, para cumprir a missão que o Padre Eterno lhe deu, Ele enfrentou tudo, levou a Cruz até o alto do Calvário e aí se deixou crucificar e morreu. Havia um ato deliberado da vontade dentro disso.

O cavaleiro cristão da Idade Média tinha eminentemente esta concepção da coragem. E o castelo era o fundo de quadro onde devia se exercer a coragem.

Ou servir de ponto de partida e referência constante de seus atos de heroísmo inclusive em terras longínquas. Como na Cruzada.

O cavaleiro tinha também no mais alto grau a noção do perigo.