quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Sully-sur-Loire: jóia medieval venceu os embates da Revolução

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O castelo de Sully-sur-Loire que surge na margem esquerda do Loire, é uma das sedutoras joias dos castelos desse esplêndido rio.

A história dos castelos é a história das famílias que neles viveram e os foram construindo ao longo dos séculos.

Tudo começou quando se estabeleceram ali os Senhores de Sully e sua família, no século IX.

Nos tempos galo-romanos no local houve existiu uma torre simples que protegia a vizinha ponte de pedra com 400 metros de comprimento atravessava o rio Loire.

Sobre as fundações da referida torre, um Senhor de Sully construiu em 1102 o chamado castrum soliacense.

No início do século XIII, Henri I de Sully, passou para a história disputando com seu senhor feudal, o bispo de Orleães, Manassé de Seignelai.

O Senhor extorquia um imposto aos comerciantes que passassem por seu senhorio ameaçando-os com a morte.

O bispo não era como os de hoje e confiscou os domínios de Henri e colocou-os sob proteção do rei da Franca Filipe II.

Em 1218, o monarca ergueu uma poderosa torre redonda na atual Basse-Cour (Pátio Baixo) para afirmar seu poder.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Vincennes: maravilha medieval ornada pelos eventos históricos posteriores

O criminoso fuzilamento do duque d'Enghien
O criminoso fuzilamento do duque d'Enghien
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Continuação do post anterior: Vincennes, castelo de um rei santo, cheio de ensinamentos históricos



Correm as páginas da história, e um crime famoso se comete no castelo de Vincennes e deixa mais uma vez a sua marca no castelo.

A execução do duque d’Enghien por Napoleão.

O príncipe era um dos cavaleiros mais brilhantes do seu tempo e último da raça de Condé, de sangue real.

Napoleão percebia que o império dele não podia durar muito. E que a dinastia dele toda feita de usurpações e ilegitimidades, também não poderia durar muito.

E que mais cedo ou mais tarde, pela lei pendular da história, o pêndulo da História deveria oscilar e chegar de volta à monarquia temperada legítima.