quarta-feira, 28 de julho de 2021

A boa ordem temporal desperta o desejo do Céu

Avrilly, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Na Idade Média, a Igreja Católica realizou este fato incrível: transformou um continente saqueado pelos bárbaros e abandonado pelos romanos decadentes em seminário do Céu.

Além do trabalho fundamental da pregação do Evangelho e da distribuição dos sacramentos, a Igreja teve o talento de inspirar uma civilização que encarnou os valores religiosos na vida quotidiana.

E isto foi feito sabendo interpretar o lado simbólico das realidades mundanas em que se desenvolve a existência corriqueira dos homens.

O lado simbólico é muito mais importante que o lado prático ou o estético.

Por isso ele agrada tanto e exerce um poderoso estímulo convidando as pessoas a se voltarem para as grandes realidades da Fé e do destino último de cada ser humano.

Em primeiro lugar, levando-as a pensarem no Paraíso Celeste que é um lugar material. 

Nele Deus criou Adão e Eva, e nele o primeiro casal viveu corporeamente antes do pecado original. 

E nele viverão também os bem-aventurados durante a eternidade, após a ressurreição dos corpos.

O Paraíso Celeste é um lugar onde Deus instalou coisas magníficas, castas e santas, para o homem viver imerso nelas. 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

A feliz junção da Europa medieval
com a Igreja e a Religião

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Na Europa medieval, as vidas dos conventos e dos castelos, dos santos e dos heróis se entrecruzaram indissoluvelmente.

Por exemplo, o mosteiro do Escorial. Ele, aliás, não é medieval. Mas foi feito por homens que tinham mentalidade medieval.

É, ao mesmo tempo, um convento e a residência pessoal do rei mais poderoso da Terra no seu tempo: Filipe II da Espanha.

Sem dúvida o Escorial é muito bonito.

Mas, a gente pode pensar na salinha do Escorial, ou num dos salões, e ali imaginar Filipe II lendo uma carta de Santa Teresa de Jesus.