terça-feira, 29 de março de 2016

Fontainebleau: galeria de mundo de fadas, de sublimidade real e esplendor da aristocracia

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A foto é de uma galeria do castelo francês de Fontainebleau (séc. XVI).

Uma galeria com perspectivas colossais, nobres e imponentes. De dimensões tão amplas, que nela realizavam-se festas e bailes.

Chamo a atenção para o teto. Os caixilhos formam desenhos lindíssimos.

Os lustres, altos e elegantes, causam a sensação de que estão flutuando.

A preocupação ornamental é toda estabelecida por um jogo de luz refletido no assoalho.

As janelas, muito altas, com um tipo de cristal vagamente leitoso, de maneira que a luz entra meio tamisada, tocando o assoalho esplendidamente encerado.

Uma luz nobre, que revela a categoria de espírito, numa espécie de mundo irreal, superior, diáfano.

terça-feira, 15 de março de 2016

Chambord: o Céu dominando a Terra
e o espírito dominando a matéria

O mais surpreendente de Chambord está na floresta de torres do telhado.
O mais surpreendente de Chambord está na floresta de torres do telhado.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O aspecto mais maravilhoso de Chambord está no telhado.

Ele é coroado por uma floresta de torres e chaminés que sobem para cima como que num concurso.

Elas dão a impressão de um prédio que começa a voar e que várias partes de seu teto começam a subir para o céu, levadas por uma força oposta à força da gravidade.

Ai está um bonito contraste do castelo. Tudo na parte inferior fala da solidez na terra. A floresta de torres e chaminés fala de leveza que vai para o céu.

terça-feira, 1 de março de 2016

Castelos e famílias construtoras:
o mistério da beleza dos nomes




continuação do post anterior: O castelo de uma família com nome de conto de fadas: Sforza





O Castelo Sforzesco é impressionante até de tão bonito.

Uma senhora bem culta, aparentada comigo e casada com um criador de gado que era bem inculto, me contou o seguinte:

Estavam andando naquele pátio interno do castelo de Milão e por coincidência eles passaram em frente a uma dessas seteiras largas que havia em certos castelos antigos.

Nesse momento viram passar uma carroça puxada por um animal de tração. O marido dela em vez de olhar para o castelo, puxou para ela e disse: “Olhe aqui, olhe aqui um boi raça tal”. Era a raça mais comum do mundo.