quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Existe um super-castelo onde vemos melhor a Deus?

Castelo de Vitré, Bretanha, França
Castelo de Vitré, Bretanha, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Olhando por exemplo para um castelo, as impressões nos encaminham para algo que é ainda mais do que o castelo que estamos vendo.

Subconscientemente pensamos em um super-castelo que não existe, mas que, em rigor, poderia existir. E então gostamos de pensar nesse super-castelo ideal.

Como ele seria?

Para exemplo, usamos fotos do catelo de Vitré, na Bretanha, França.

O primeiro castelo em pedra foi construído pelo Barão Robert I de Vitré no final do século XI substituindo um castelo em madeira de cerca do ano 1000. No século XIII, o Barão André III deu-lhe a sua forma atual.

Nos séculos XV e XVI prevaleceu a procura do conforto e reformas em estilo renascentista. O Parlamento da Bretanha refugiou-se no edifício em três ocasiões (1564, 1582 e 1583) por ocasião de epidemias de peste.

 Entre 1547 e 1605, Vitré tornou-se bastião huguenote. Em 1605, o castelo passou para a família católica de La Trémoille. Ficou abandonado no século XVII.

Após a barbárie da Revolução Francesa, a residência senhorial virou prisão e, depois, quartel. Em 1875 iniciou-se a restauração. Atualmente, a câmara municipal de Vitré funciona no recinto e a praça do castelo tornou-se republicano estacionamento. 

Esse super-castelo, esse trans-castelo, só existe na nossa mente. Só na nossa mente? Não! Existe na mente de muitos outros, mas de um modo até muito diferente.

Castelo de Vitré, Bretanha, França
Castelo de Vitré, Bretanha, França
Então, esse trans-castelo tem uma certa existência. Ele existe numa esfera que não é a terrena. Poderíamos chamá-la de trans-esfera.

E essa trans-esfera pode ser objeto de uma análise do ponto de vista filosófico e teológico.

O que é esta trans-esfera dos castelos ideais que não existem materialmente? Não é uma esfera nova da realidade, mas algo que o espírito humano concebe como um produto do espírito. Ela existe na inteligência do homem.

Seria, segundo a terminologia da filosofia escolástica, um ens rationis, isto é, um ser ou ente que é concebível, porém não realizável fora do espírito (cfr. Regis Jolivet, Vocabulaire de la Philosophie, Emmanuel Vitte Éditeur, LyonParis, 1946, 2a ed., verbete être).

É uma imagem que o espírito humano cria para si, de uma ordem hipotética, não existente.

A partir de aspectos fugazes, de lampejos das coisas, nós construimos um modo habitual de ver todos os seres.

O homem sabe que essa trans-esfera, como ele a vê, de fato não existe.

Mas sabe que, quando os homens todos caminham muito rumo a Deus, todas as coisas da realidade são susceptíveis de serem sublimadas e constituírem uma visão transcendente. E assim formamos uma super-realidade, i. é, uma trans-esfera.

Neste sentido, a trans-esfera está composta de coisas possíveis existentes apenas na mente divina, que nos compete desenvolver e explicitar. Nos seres ideais dessa super-realidade nós vemos muito mais marcantemente os reflexos de Deus.

Castelo de Vitré, Bretanha, França
Castelo de Vitré, Bretanha, França
De maneira que a trans-esfera é um possível em Deus do qual nós temos certa noção a partir de seres criados ou de obras feitas pelos homens. Por exemplo, super-castelos que Deus poderia fazer e que nós imaginamos a partir dos castelos que já existem.

Desta maneira, de algum modo, esses castelos possíveis vivem em nós. E ele nos fornecem modelos ideais para o qual devemos tender e que inspiram os construtores de castelos materiais.

Quando esses possíveis reluzem em nós, nos dão a idéia do palácio interior que cada um deve construir dentro de si próprio.

A graça divina nos convida a realizar isso. Há algo da vida do próprio Deus, que é a graça que nos solicita a ver todas as coisas assim. A ver no castelo, para acima dele, o super-castelo.

Portanto, a trans-esfera onde existem esses trans-castelos irreais nos projeta na ordem sobrenatural. E ali nos nós tornamos de algum modo cidadãos do palácio ou da cidade que ainda não construímos.

Essa cidade ideal que ainda não construímos, de algum modo já vive e existe em nós.

Fonte: “A inocência primeva e a contemplação sacral do universo no pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira”, Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, São Paulo, 2008.



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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Castelo de Cardiff: onde os séculos cantam o espírito maravilhoso medieval

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O castelo de Cardiff (Castell Caerdydd em galês, língua local derivada do celta) é um castelo medieval largamente reformado em estilo neogótico no século XIX.

Hoje ele fica no bairro Castle Quarter de Cardiff, capital de Gales, Grã Bretanha.

Nas longínquas origens encontramos um castro – ou quartel – romano do século III de forma retangular que garantia o domínio do Império Romano e combatia os piratas.

Em 1081, ou 1091, século XI, Guilherme o Conquistador, duque da Normandia (França), desembarcou nas ilhas britânicas para tomar posse do trono herdado de Santo Eduardo o Confessor, por instâncias do Papa São Gregório VII.

Guilherme tornou-se rei e mandou construir a primeira fortaleza medieval sobre as ruínas romanas.

O castelo passou a ser o centro da marca, ou marquesado, de Glamorgan.

Esse castelo, como acostumava ser no início da Idade Média, era de madeira. No século XII foi reconstruído todo em pedra, provavelmente por Roberto de Gloucester. Foi ainda ampliado nos séculos seguintes.

Cardiff era uma peça estratégica nas lutas pelo domínio de Gales. De onde seu caráter decididamente militar.

Com a pacificação geral dos espíritos promovida pela Igreja, no fim da Idade Média as guerras foram diminuindo.

Os descendentes dos belicosos senhores, herdeiros de costumes pagãos e amantes das guerras sem fim, foram reformando as antigas fortalezas pondo o acento na cultura e no requinte que o catolicismo inspira.

Tinham ficado para trás as lutas contra os ferozes vikings pagãos e as disputas dos gauleses contra os ingleses. Porém, vieram outras, infelizmente muito piores.

As seitas protestantes, de tendências republicanas, desencadearam a Guerra Civil Inglesa contra a Coroa e especialmente contra os católicos.

O castelo de Cardiff foi disputado por exércitos a serviço do Parlamento dominado pelos protestantes fanáticos e retomado pelos monarquistas, divididos em anglicanos e católicos.

Após várias perdas e recuperações de lado a lado e tendo predominado os monarquistas, a vitória do protestantismo ‘parlamentar’ significou grave perigo para o castelo.

De fato, ele poderia ser destruído em vingança pelos vencedores. Porém, foi salvo pela sua estratégica posição militar, pois era ponto defensivo contra invasões externas.

O feudo de Cardiff possuía grandes privilégios e era quase independente em relação à Coroa inglesa. A nobre família gaulesa Tudor acabou reinando na Inglaterra com Henrique VII, em 1485.

Seu filho, Henrique VIII, que levou Inglaterra à heresia, simplesmente anexou Gales com leis passadas entre 1535 e 1542 destruindo a independência gaulesa e muitos privilégios veneráveis.

Esse crime histórico foi perpetrado pelo ministro Thomas Cromwell, a quem São Tomás Moro acusou de ter vendido a alma por Gales. No fim, já herético, Henrique VIII mandou degolá-lo.

O castelo pertenceu às famílias Clare e Despenser durante vários séculos.

Por volta de 1550, a família Herbert herdou a propriedade e introduziu grandes melhoramentos.

Na metade do século XVIII, John Stuart, primeiro marquês de Bute, iniciou uma profunda reforma, continuada pelos seus descendentes.

Os sofridos restos medievais foram recuperados seguindo o impulso de restauração do gótico medieval.

E, de fato, segundo o historiador Megan Aldrich, a restauração de Cardiff foi “a mais magnífica recuperação do gótico jamais efetivada”.

Os marqueses de Bute, geração após geração, continuaram a obras. Porém, na II Guerra Mundial, bombardeios aéreos atingiram os muros e as instalações capazes de acolher 1.800 soldados.

Quando faleceu o último marquês proprietário, em 1947, o castelo foi doado à cidade de Cardiff.

Os medievais não se preocuparam em promover sua imagem. Aliás, suas maiores preocupações estavam aplicadas em civilizar os agitados, e por vezes sanguinários, povos pagãos e favorecer a expansão do Evangelho pregado pelos sacerdotes e monges católicos.

Paradoxalmente, o século XIX foi o que melhor interpretou e idealizou a maravilhosa gesta medieval. O castelo de Cardiff é um precioso exemplo disso.

Em Cardiff encontramos a rudes ruínas propriamente medievais dos tempos das guerras.

Mas também encontramos, cantada pela restauração do século XIX, a procura do maravilhoso que embebeu a vida medieval.

Na lareira, por exemplo, contemplamos uma escultura de um nobre partindo para o combate.

Tudo nele representa o heroísmo da partida e dos lances que aspira fazer.

Numa ameia, a dama – no gosto sentimental do século XIX – estende seu pano cheio de lágrimas ao esposo que talvez não verá mais.

O cavaleiro, entretanto, sem desconhecer o significado do gesto, continua virilmente rumo ao dever que poderá lhe custar a vida.

Nas torres e demais ameias trombeteiros fazem soar seus instrumentos para ressaltar a importância do momento.

O maravilhoso desta cena temporal medieval é ainda mais acentuado pelas numerosas esculturas de anjos que povoam os salões.

Pois o medieval tinha um fundo de alma continuamente impostado em função das mais altas realidades sobrenaturais e os artistas posteriores perceberam essa característica.

Para o medieval, nada de mais normal do que conviver com naturalidade com as potências angélicas e que estas se fizessem sentir na sua vida quotidiana.

Com maior razão eles achavam normal que os espíritos angélicos protegessem e até povoassem o castelo, símbolo do triunfo temporal da Civilização Cristã inspirada por Jesus Cristo.

Nesse sentido, os castelos mantidos por famílias nobres, fiéis à Igreja, eram também redutos angélicos.

Numa das torres refeitas encontramos uma aparente similitude com o Big Ben de Londres, pelo triunfo da policromia no topo.

Também na torre há um relógio – bem ao estilo do século XIX –, mas menor que o Big Ben.

Nela há uma como que coroa com os brasões dos nobres antepassados e figuras alegóricas representando o céu astronômico.

Para o medieval, a família era uma realidade que transpunha os séculos.

E o castelo era o escrínio onde se conservava a lembrança do passado e de todos os que antecederam os vivos na sua caminhada neste vale de lágrimas rumo à eternidade abençoada do Céu.




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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Palácio dos Doges de VENEZA:
maravilha da Civilização Cristã

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Observamos o célebre Palácio dos Doges de Veneza que, pelo fato de estar a dois passos do mar, tem um especial encanto.

A cor do palácio é de difícil definição. A meu ver, ela varia um pouco de acordo com a luz do dia, por vezes parecendo de um róseo muito delicado, mas não homogêneo.

Nas ogivas góticas percebe-se a cor rósea e branca.

De acordo com a lei da gravidade, o mais pesado deve carregar o que é mais leve.

Nesse sentido, seria explicável que tal edifício fosse construído de tal maneira que essa espécie de “caixotão” róseo — é quase um ultraje chamá-lo assim, mas enfim, permitam-me a liberdade de expressão — ornado por ogivas fosse edificado diretamente sobre o solo.

Também que as colunas do andar inferior, juntamente com a colunata que toca o solo, fossem colocadas em cima do “caixotão” róseo que, entretanto, repousa sobre elas.

As ogivas estão dispostas deliciosamente simétricas, pensativas, calmas, tranquilas e nobres, parecendo estar elas mesmas contemplando o mar.

Desta maneira, por um contraste interessante, tem-se a impressão de que, construído como foi, o palácio causaria uma sensação de peso medonho, e que a qualquer momento o “caixotão” iria esmagar a colunata.

Entretanto, está calculada com tanta inteligência a distribuição dos corpos e dos volumes do edifício, que ele não causa essa impressão.

Pelo contrário, a colunata carrega sem esforço o grande “caixote”.

E ele, recusando-se a pousar na terra, é suportado por colunas magníficas, de maneira que por debaixo dele circula o ar.

A arte consiste em apresentar uma primeira série de ogivas muito bonitas; e depois, embaixo, outra linha de arcos.

Assim, o palácio parece estar suspenso no ar.

Chamo a atenção para o que há de bem pensado em cada detalhe da fachada.

Por exemplo, como ela ficaria monótona se, bem no meio, não houvesse uma porta dando acesso ao terraço.

Se figurasse ali mais uma ogiva, o palácio tornar-se-ia insuportável; e aquele terraço tem exatamente o tamanho adequado para a porta.

Eis aí alguns elementos para se analisar e contemplar bem, e de modo um tanto leve, uma das maravilhas do Universo: o Palácio dos Doges de Veneza.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 2-12-1988. Sem revisão do autor).


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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Neuschwanstein: grandeza harmônica afagante e ameaçadora

Luis II da Baviera. Ferdinand von Piloty,1865,
Bayerische Staatsgemaldesammlungen, Munich.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O castelo de Neuschwanstein foi mandado construir pelo rei Luís II da Baviera (1845-1886).

Ele corresponde a uma concepção romântica ou wagneriana da Idade Média. Mas, é impossível não reconhecer muito valor, sobretudo à realização que ela aqui tem.

Luis II entrou para a história como o rei ao mesmo tempo casto e fabuloso, duvidoso e crapuloso, herói e lamacento.

Foi uma figura ambígua que marcou a história da Baviera.

No castelo nós vemos um dos aspectos bonitos da alma do rei.

Ele era apaixonado pelas coisas medievais.

E mandou construir este castelo com uma nota característica: na Idade Média não se construíam castelos assim.

E ele, ou o engenheiro que trabalhou sob orientação dele, imaginou um castelo não precisamente medieval, mas com todo o espírito medieval. De maneira que tem qualquer coisa que transcende o gótico.

No que? No senso de batalha, de combate e de dignidade afidalgada do homem medieval.


O castelo fica num panorama ultra favorável. Há no fundo um longo movimento montanhoso.

E o castelo está num píncaro em relação às circunjacências, tendo como fundo lagos de água puríssima.

Também há uma floresta plantada que não é floresta virgem. Mas é tão densa e vigorosa que parece floresta virgem

Bem no meio está o castelo. Ele como que recebe sua força dos montes que desembocam nele, dominando tudo o que fica abaixo de um modo soberano.

Deita uma garra sobre a natureza como um rei que procede de uma genealogia fabulosa e domina os seus povos de um modo altaneiro.

Neuschwanstein é um verdadeiro herói que olha do alto os panoramas, e que se sente superior a todo o panorama que considera.

A primeira impressão que sugere Neuschwanstein é produzida pelo jogo das torres.

Sobretudo a mais alta, que desafia os montes que estão atrás, como quem diz: “eu não me contento apenas em jugular o que está abaixo, eu disputo, eu rivalizo com aquilo que está acima de mim, eu estou no píncaro do orbe, acima do que não há ninguém.”

Essa torre é muito alta e se divide em motivos ornamentais. Tem um telhado cônico, muito pontudo também, que dá a sensação de um píncaro do universo.

Ela tem ameias e janelinhas. É uma torre própria para ser habitada.

Dentro pode haver um quarto de pedra com uma grande lareira, onde se queima madeira no inverno, com um vitral.

Lá a gente sente os ventos uivando no inverno ou experimenta a placidez da primavera ou do verão.

É bem diferente de morar num prédio de apartamentos.

O edifício principal é constituído de três andares.

O castelo propriamente dito é o traço de união de duas fileiras que terminam por torres também. Essas torres não são iguais. Uma é a primogênita da outra.

O pátio do castelo recolhe toda a atmosfera de grandeza como numa taça.

O pátio parece um grande terraço de onde se domina a natureza.

O corpo central de Neuschwanstein é um edifício de pedra ou tijolo avermelhado, com um portal magnífico que dá para um terraço, onde há uma última torre.

O conjunto das torres passa a idéia de hierarquia. Elas formam uma verdadeira sinfonia.

É a grandeza que se desdobra em graus até tocar os homens menores, se abrir para eles, afagar quem quer entrar com boa intenção.

Mas é uma ameaça para quem quer entrar com má intenção.

Porque este castelo tem qualquer coisa de fortaleza.

Quem entra de acordo com a vontade do dono com reta intenção, não há maravilhas que não possa encontrar aí dentro. Mas há uma ameaça para o criminoso inimigo.

A gente sente a existência, concreta ou possível, de sinistras masmorras embaixo, para castigar o crime.

É um castelo altamente simbólico.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 2/7/1970. Sem revisão do autor.)


Vídeo: Castelo de Neuschwanstein: o senso do combate e da dignidade afidalgada




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