terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (2)


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





continuação do post anterior: Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (1)

O jardim do castelo de Valençay é especialmente belo.

Ele é constituído por grandes canteiros com grama e arbustos, estabelecendo uma certa distinção reverencial entre quem está olhando para o castelo e o próprio castelo.

O parque mantém a distância.

Tudo quanto é respeitável, ao mesmo tempo atrai, mantém a distância.

É o próprio da respeitabilidade.

O modelo infinito e perfeito disso é Nosso Senhor Jesus Cristo.

Olhando as verdadeiras imagens do Divino Redentor, nossa alma sente uma tendência para voar até o coração dEle e... ajoelhar-se.

Porque tudo quanto é respeitável e elevado, atrai, mas mantém a hierarquia.

O castelo de Valençay atrai. Mas, é ou não é verdade que ele incute respeito?




* * *

Eu pergunto: não é verdade que faria bem a um sem-número de pessoas, se ao invés de ter para observar as lambidas e frias prefeituras municipais de hoje em dia, pudesse admirar um centro de construções dessa natureza?

Outra pergunta ousada.

Quem é mais culto?

Um camponês analfabeto, mas visita com freqüência o referido castelo e aprende a admirar, a amar, e a respeitar?

Ou um outro, que vive nas condições em que alguns vivem hoje no interior: aprende a ler, a escrever, aprende as quatro operações aritméticas e alguma coisinha de geografia, mas que só tem um contato com a prefeitura municipal, a delegacia de polícia, a recebedoria de rendas?

Não é verdade que uma pessoa que sabe apreciar esse edifício e é analfabeto, entende melhor as coisas do que um alfabetizado que não sabe prezar isso?

Então, é preciso reconhecer que há uma outra forma de analfabetismo.

Não é aquela por onde não se sabe ler e escrever, mas um gênero de analfabetismo do espírito, mediante o qual não se consegue sentir as belezas e as maravilhas da arte, da cultura e da civilização...

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 2 de agosto de 1989. Sem revisão do autor).



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8 comentários:

  1. Magnifico Castelo. Gostei da maneira como se refere ao analfabetismo, Estou plenamente de acordo.

    Muito obrigada pela possibilidade de conhecer este magnifico castelo.
    Os meus cumprimentos
    Maria de Lurdes

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  2. É verdade! o analfabetismo,de cultura é uma forma de entender que em nosso mundo ainda faz muita falta, esse olhar para as proprias belezas que ainda existem no planeta...e poucos tem acesso, ou sabem valorizar... O parque mantém a distância deste belo Castelo, mas não pode ocultá-lo. obrigada pela bela postagem.Um bom dia.

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  3. muito obrigada! estou fzndo um trabalho pro colégio e esse blog me ajudou mto!!!!
    Thanks"!
    bJS!"

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  4. muito obrigado eu estou faz um trabalho sobre isso e esse capitulo me ajudou bastante.
    bjssss>

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  5. Manter a história viva em nossas vidas é a coisa mais importante. Chega a me dá saudade de uma época que parece que vivi intensamente. Espero um dia poder fazer viagens para poder conhecer esses castelos maravilhosos. Na verdade, o continente Europeu tem muito a mostrar.

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  6. Edson Maia Carlos Filho31 de janeiro de 2018 às 12:01

    Bom dia !
    Exatamente ! É preciso ter cultura e refinamento para poder chegar ao processo de fruição que toda a obra de arte exige...! Este exemplo/analogia citado neste artigo é clássico disto...!

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  7. Obrigado amigo Deus abencoe mto agradecida pla Fé demonstra atitude

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