Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
continuação do post anterior: Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (1)
O jardim do castelo de Valençay é especialmente belo.
Ele é constituído por grandes canteiros com grama e arbustos, estabelecendo uma certa distinção reverencial entre quem está olhando para o castelo e o próprio castelo.
O parque mantém a distância.
Tudo quanto é respeitável, ao mesmo tempo atrai, mantém a distância.
É o próprio da respeitabilidade.
O modelo infinito e perfeito disso é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Olhando as verdadeiras imagens do Divino Redentor, nossa alma sente uma tendência para voar até o coração dEle e... ajoelhar-se.
Porque tudo quanto é respeitável e elevado, atrai, mas mantém a hierarquia.
O castelo de Valençay atrai. Mas, é ou não é verdade que ele incute respeito?
Eu pergunto: não é verdade que faria bem a um sem-número de pessoas, se ao invés de ter para observar as lambidas e frias prefeituras municipais de hoje em dia, pudesse admirar um centro de construções dessa natureza?
Outra pergunta ousada.
Quem é mais culto?
Um camponês analfabeto, mas visita com freqüência o referido castelo e aprende a admirar, a amar, e a respeitar?
Ou um outro, que vive nas condições em que alguns vivem hoje no interior: aprende a ler, a escrever, aprende as quatro operações aritméticas e alguma coisinha de geografia, mas que só tem um contato com a prefeitura municipal, a delegacia de polícia, a recebedoria de rendas?
Não é verdade que uma pessoa que sabe apreciar esse edifício e é analfabeto, entende melhor as coisas do que um alfabetizado que não sabe prezar isso?
Então, é preciso reconhecer que há uma outra forma de analfabetismo.
Não é aquela por onde não se sabe ler e escrever, mas um gênero de analfabetismo do espírito, mediante o qual não se consegue sentir as belezas e as maravilhas da arte, da cultura e da civilização...
GLÓRIA CRUZADAS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
Magnifico Castelo. Gostei da maneira como se refere ao analfabetismo, Estou plenamente de acordo.
ResponderExcluirMuito obrigada pela possibilidade de conhecer este magnifico castelo.
Os meus cumprimentos
Maria de Lurdes
É verdade! o analfabetismo,de cultura é uma forma de entender que em nosso mundo ainda faz muita falta, esse olhar para as proprias belezas que ainda existem no planeta...e poucos tem acesso, ou sabem valorizar... O parque mantém a distância deste belo Castelo, mas não pode ocultá-lo. obrigada pela bela postagem.Um bom dia.
ResponderExcluirmuito obrigada! estou fzndo um trabalho pro colégio e esse blog me ajudou mto!!!!
ResponderExcluirThanks"!
bJS!"
muito obrigado eu estou faz um trabalho sobre isso e esse capitulo me ajudou bastante.
ResponderExcluirbjssss>
Manter a história viva em nossas vidas é a coisa mais importante. Chega a me dá saudade de uma época que parece que vivi intensamente. Espero um dia poder fazer viagens para poder conhecer esses castelos maravilhosos. Na verdade, o continente Europeu tem muito a mostrar.
ResponderExcluirBom dia !
ResponderExcluirExatamente ! É preciso ter cultura e refinamento para poder chegar ao processo de fruição que toda a obra de arte exige...! Este exemplo/analogia citado neste artigo é clássico disto...!
Obrigado amigo Deus abencoe mto agradecida pla Fé demonstra atitude
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ResponderExcluir# amei