quinta-feira, 9 de junho de 2016

O castelo de Chambord: harmonia misteriosa de força e delicadeza

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Na floresta de Chambord, vale do Loire, França, ergue-se um fascinante castelo real.

Ele foi construído a partir de 1519, por ordem do rei Francisco I para ser pavilhão de caça.

O castelo tem duas partes principais.

A inferior é retangular, massiva, composta por uma fortaleza central e quatro imensas torres baluartes nos cantos.



A parte inferior obedece ao esquema medieval das fortalezas.

A parte superior lembra a galharia de um velho, nobre e majestoso cervo. É a parte mais original do palácio.

Ela é composta por uma floresta surpreendente de torres e chaminés.

Que maravilhoso conglomerado de torres! Quanta força! Quanta solidez!

O conjunto do castelo produz uma sensação de harmonia e delicadeza ao mesmo tempo.

Há nobreza nesses tetos azulados que descem harmonicamente até a parte de cantaria de pedra.

Na parte inferior, os muros de pedra agarrados ao chão parecem dizer:

“Quem quiser me derrubar, se espatifa; quem quiser arrancar-me do solo tem que tirar o mundo dos seus próprios gonzos, porque eu sou uma torre do Castelo de Chambord e ninguém me tira daqui”.

Que harmonia misteriosa nessa conexão entre a força e a delicadeza; entre o planejado e o espontâneo aparente da disposição das torres!



Como é belo ver qualidades antitéticas juntas!

Por quê oferecem beleza especial as qualidades harmônicas opostas quando juntas?

Porque um dos princípios da beleza é o da unidade na variedade.

A unidade na variedade é a melhor imagem de Deus na criação natural.

Ela exprime uma das formas de perfeição que Deus pôs no Universo.

O espírito humano tende a contemplar o que é uno, mas também o que é vário, diverso e movimentado.

Em Chambord há unidade na variedade. Contemplando-o, minha alma repousa e ao mesmo tempo se eleva até Deus.

Que beleza, que elegância, que distinção, que nobreza, que grandeza, que requinte!

Essa harmonia só se conseguiu na Civilização Cristã!

Como é fecundo o sangue precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Oh Senhor! Mil e quinhentos anos depois de Vossa morte, ainda nasce essa flor da civilização fundada por Vossa Igreja!

Esse encanto não teria desabrochado se Vós não tivésseis derramado Vosso sangue para nos remir!

Senhor Jesus Cristo, Vós sois a fonte de toda graça, de toda glória e de toda beleza! Eu Vos adoro!


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Um comentário:

  1. Joana Benedita de Lima Moraes9 de junho de 2016 às 14:00

    Lindo!!! Muito obrigada por trazer aos meus conhecimentos
    estas obras maravilhosa.

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