quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (1)


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A primeira impressão, ao se observar esse castelo, situado no vale do Loire, na França, é de deslumbramento.

Uma coisa maravilhosa!

Um conjunto de torres que se elevam garbosas para o ar, indicando senhorio, poder, grandeza e esplendor.

São torres de um castelo-fortaleza.

O intuito da fortificação está muito expresso na carência de janelas nas torres.

Percebe-se que de um lado foram abertas janelas, mas não existem janelas por toda parte. Deve haver falta de ar e de luz em algumas partes desse edifício.

Mas isto era necessário para a construção não poder ser arrombada, violada por pessoas que quisessem penetrar nela. São torres de fortaleza.

Percebe-se que, por baixo do teto arredondado, em forma de chapéu, e das chaminés no outro bloco do edifício, existem ainda as ameias de uma torre medieval.

Tudo quanto é em ângulo só pode mais facilmente evocar uma idéia militar, de combate, do que formas arredondadas.

Esse como que chapéu colocado no alto da torre confere um ar civilista ao castelo...

Além do deslumbramento qual a primeira impressão que ocorre ao espírito, quando se examina o castelo?

Nossos subconscientes estão impregnados com os horrores e as caretas da arquitetura moderna.

Surgida de repente uma obra arquitetônica como esta, é principalmente a idéia do contraste que vem a nosso espírito.

De um lado, a plebeidade, o aspecto proletário enfeitado de tantos prédios que existem nas cidades contemporâneas; e de outro lado, tal edifício que fala de ornato, que ostenta beleza e nobreza.

Esse complexo arquitetônico forma um todo em oposição a um conjunto moderno.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 2 de agosto de 1989. Sem revisão do autor.)


Continua no próximo post: Castelo de Valençay: senhorio, poder, grandeza e esplendor (2)


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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Castelo de SUSCINIO: afirmatividade, personalidade e combatividade

Castelo de Suscinio: fortaleza "de verão"
Castelo de Suscinio: fortaleza "de verão"
Luis Dufaur
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Próximo de uma praia na localidade de Sarzeau (Morbihan, França), o castelo de Suscinio projeta sua imponente figura.

Ele foi construído na segunda metade do século XIV para servir de residência de verão aos Duques da Bretanha.

Seu nome deriva da palavra bretã Ziskennoù, que significa “local de repouso para os viajantes”, ou “local onde se desce”.

A Bretanha está rodeada de mar, recifes e falésias perigosíssimas.

O perpetuo rumor do mar é sua música de fundo. Os seus múltiplos portos são um refúgio necessário.

Iniciado pelo duque de Bretanha, Pierre de Dreux, em 1218, Suscinio serviu de início como residência para os períodos de caça.

Seus descendentes, João I o Vermelho, João IV e João V aumentaram muito o castelo, construindo no século XV até casamatas para peças de artilharia.

A Bretanha era um ducado virtualmente independente ligado ao Reino da França por laços bastante genéricos.

Castelo de Suscinio: símbolo da alteridade bretã
Castelo de Suscinio: símbolo da alteridade bretã
Até que a última herdeira dos Duques, Ana de Bretanha (1477–1514), casou com o Rei da França Luis XII no castelo de Langeais, após inúmeras peripécias políticas, guerras, tentativas de casamento fracassadas, viuvezes e intrigas.

Ana tornou-se rainha da França e a Bretanha passou a ser feudo da casa real francesa.

A rainha Ana, entretanto, passou para a posteridade a imagem de uma princesa bretã muito ciumenta dos direitos de sua terra natal.

E os bretões de fato foram sempre muito feros em defender sua história, direitos e cultura própria.

Suscinio é um exemplo patente disso.

Quem, vendo suas imponentes torres e sólidas casamatas, teria dito que se trata de um “castelo para se passar as férias de verão”?

A preocupação militar é patente. Uma preocupação mais do que tudo defensiva de seus vizinhos: a França e, do outro lado da Mancha, a Inglaterra.

Castelo de Suscinio: força, lógica, coerência, beleza austera e sublime
Suscinio: força, lógica, coerência, beleza austera e sublime
Precisou chegar a barbárie igualitária da Revolução Francesa para que em 1798 o castelo fosse vendido por preço vil a um mercador que o explorou como canteiro de pedras para construção. Isto é, fez-se tudo para fazê-lo desaparecer.

Por isso é que partes importantes dele não existem mais.

Mas, do que sobrou: que força, que lógica, que coerência, que beleza austera e sublime!

As partes preservadas mostram quase intactas suas características de fortaleza medieval. E constituem um símbolo da alteridade bretã.

A Revolução Francesa empenhou-se em derrubar todos os direitos adquiridos historicamente pelos antigos feudos e regiões.

E desconheceu o contrato passado entre Ana de Bretanha e Luís XII, pelo qual o ducado enfeudado à coroa francesa conservaria seus privilégios, usos e costumes.

O que faz a nobreza da Bretanha?

Reuniu-se e mandou dizer aos revolucionários: “Se vocês continuarem nesse caminho, nós proclamamos a independência da Bretanha. Porque nós tínhamos um contrato e vocês violaram esse contrato. Acabou-se”.

Castelo de Suscinio: símbolo de uma região ufana de sua originalidade
Suscinio: símbolo de uma região ufana de sua originalidade
E eclodiu uma guerra civil.

Do ponto de vista político e jurídico, a França antiga era uma soma de contratos amadurecidos e provados historicamente.

Quando a Revolução Francesa decapitou o Rei Luís XVI, três quartos dos departamentos franceses pegaram em armas, porque os contratos haviam sido violados e a França se sentia desfeita.

Os castelos eram como que os monumentos asseguradores da alteridade local e da noção contratual autêntica.

Por mais essa razão, a Revolução Francesa, consumida pelo fanatismo igualitário, quis apagá-los da superfície do país.

Esses contratos nasceram do fundo da realidade e não tinham nada a ver com o cerebrino “Contrato Social” de Rousseau que, comparado com os autênticos contratos, se assemelha a uma bobagem de salão.

Suscinio está ali lembrando essas verdades.



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quarta-feira, 16 de abril de 2025

VAUX-LE-VICOMTE e sua inesquecível festa

Vaux-le-Vicomte
Luis Dufaur
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Nicolas Fouquet (Paris, 27 de janeiro de 1615 Pignerol, 03 de abril de 1683) foi visconde de Melun, Visconde de Vaux, marquês de Belle-Île, e todo-poderoso Superintendente de Finanças do rei Luis XIV.

Também foi protetor e padroeiro dos escritores e artistas.

Em 1653, ordenou a construção de um magnífico castelo em Vaux-le-Vicomte.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

LA BRÈDE: castelinho pequeno e encantador cheio de história

Luis Dufaur
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continuação do post anterior (para os dados históricos clique aqui)


O castelo de La Brède nasceu como um castelo estritamente funcional. Todas as partes dele foram calculadas para uma função militar muito definida.

Mas, apesar dele ser estritamente funcional, não lhe falta grande beleza e encanto. E isso não obstante o fato de se tratar de uma construção pobre.

De onde vem essa beleza e esse encanto? Qual é o valor artístico desse castelo construído manifesta-mente com a preocupação principal de ser uma fortaleza e não de ser uma bonita construção?

O primeiro elemento de beleza é dado pelas águas. Tudo que fica à beira da água sobe de valor.

Se o castelo estivesse no meio do campo, ele perderia enormemente. Mas a água lhe dá uma moldura de irrealidade.

O céu e o castelo se refletem na água e toda a arquitetura se nobilita.

Há um modo digno e plácido do castelo dominar a água, que lha dá uma distinção aristocrática tranqüila. Por esta forma, o castelo sai da linha do vulgar.

De outro lado, é bonito que o contorno da ilha não seja regular. Há uma inopinada doçura nessa forma. E o que essa forma tem de achatarrada é vantajosamente compensado pelas torres.

Nada menos do que seis torres ou cúpulas se levantam no castelo. A torre principal domina todo o castelo com a sua massa. As pequenas torres lhe fazem cortejo. E o telhado superior dá toda a impressão de pertencer à capela do castelo, encastoada no corpo da construção.

Por outro lado, as duas ilhotas de forma tão diferente com uma torre separada têm um quê de inde-finivelmente digno e plácido apesar do seu ar de fortificação.

A torre flanqueada por duas outras menores, que lhe dão como que um apoio, e que se perde nas águas, fica distanciada do resto.
E depois, muito inopinadamente, há uma ilha com forma de quadrilátero, realçada por um arbusto e um grande gramado verde, com a beleza dos gramados europeus.

O conjunto dá um ar de calma, dignidade, altaneria, distinção, harmonia, mas ao mesmo tempo de fantasia que distraem a vista.

É o charme, o encanto, do pequeno castelo e da pequena vida de castelo, da pequena nobreza.

A arquitetura nos dá certa idéia de como era a vida nos castelos medievais. Sobre tudo nos mais numerosos: isto é, os mais pequenos povoados por uma nobreza ligada à terra. É uma nobreza que vive na familiaridade dos homens do trabalho manual e constitui o ponto de apoio da verdadeira aristocracia na massa da nação.

É essa nobreza que conseguiu em algumas regiões da França, levantar os camponeses contra a Revolução Francesa e produzir a Chouannerie. É este tipo de castelo, é este tipo de ambiente.

A vida que aqui se leva é de que gênero? Em geral as famílias típicas moradoras destes castelos eram numerosas.

O filho mais velho ficava no castelo. E como o castelo era ao mesmo tempo a sede de uma pro-priedade rural grande, ele se dedicava à agricultura e à criação, e exercia alguns poderes governativos sobre seus súditos.

Eram restos do feudalismo, que é o regime político, social e econômico no qual esse tipo de construção foi concebido.

Um nobre desse tipo, de vez em quando freqüentava a corte do rei, aonde ele tinha um lugar proto-colar, embora modesto, mas definido, em razão de sua categoria e de seu nascimento.

Mas, em geral, a sua vida era pacífica. Quando moço ele servia no exército, e quando ele se tornava um pouco mais maduro, ele se retirava para as suas terras.

E então entregar-se o resto da vida à agricultura, à criação, a esse pequeno governo local, à educação de seus filhos, ao convívio com sua esposa, e de vez em quando ele ia ver o rei em Paris. Era esta a vida calma e operosa de um castelão desse tipo.

(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, palestra pronunciada em 4/9/1967. Sem revisão do autor).


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quarta-feira, 19 de março de 2025

LA BRÈDE: encanto da pequena nobreza

Luis Dufaur
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A maravilha do Castelo de La Brède consiste precisamente em ser micro.

Trata-se de um pequeno castelo francês. Não é um castelo de grande luxo, é uma habitação comum com proporções de um castelo.

Ele tem certa importância histórica porque nele morou o célebre ‒ e, aliás, malfazejo ‒ barão de Montesquieu. O castelo fica na Gironde, nas proximidades de Bordeaux.

A arquitetura de suas várias partes é um pouco singular. Ele tem um corpo grande, uma ponte levadiça, por baixo da qual corre água, de maneira que, suspensa, ninguém entra no castelo.

Por fim, outro corpo de edifício numa ilhazinha autônoma ligada pela ponte levadiça. Há ainda uma terceira ilha.

Tudo é fortificado. Por qualquer lado, o que se encontra é uma fortificação. É um sistema de defesa do castelão e de sua família na hipótese de um ataque.

O lago ‒vê-se pelo traçado ‒ que é artificial, ou foi um lago natural muito retificado em seus contornos. Ele serve de fosso para o castelo.

Todas as janelas do castelo ficam a considerável altura da superfície das águas.

De maneira que, até encostar um barco para subirem homens armados, estes facilmente podem ser atingidos pelos defensores postados nas janelas mais altas. E o ataque direto ao castelo fica difícil, para quem queira atingi-lo por água.

Então, o recurso do invasor é entrar pela porta. Mas ali encontra várias dificuldades.

Quem entra pela estrada tem que fazer baixar a ponte levadiça e travar uma batalha. Mas, suspendendo a ponte levadiça, a porta de entrada é quase inacessível.

Quem quiser fazer o ataque desse lado é atingido pelas setas dos defen-sores da torre. E o telhado pontudo é feito para evitar que projéteis incendiados caiam sobre os defensores

O quadrilátero é um segundo campo de batalha. Se os defensores da fortaleza forem derrotados na primeira ilha, eles fogem e se fecham na segunda e começam mais uma batalha. Se eles forem derrotados, eles fogem para a terceira e começam outra batalha.

Ou os agressores são em número extremamente grande ou esse castelo é inconquistável.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, palestra pronunciada em 4/9/1967. Sem revisão do autor).


Castelo pequeno, grande história

As origens do castelo de La Brède misturam lenda e realidade. Em 1079 o senhor do castelo e o campeão do exército de Navarra, de nome Hernandes, decidiram resolver o assalto da cidade de Bordeaux por meio de um “duelo singular”.

Em certas guerras medievais, para poupar vidas e desgaste, cada lado escolhia seu campeão que iam duelar. A vitória da batalha era reconhecida ao vencedor do “duelo singular”.

A vitória do senhor de La Brède acabou com o conflito por Bordeaux.

Naquela época, o castelo provavelmente era de madeira e pousava sobre uma colina artificial resultante da escavação do fosso protetor.

Ponte levadiça
Em 1306, La Brède foi feito novo. O plano da época permite discernir “uma das mais antigas fortalezas da Gironda”.

Na guerra dos Cem Anos, o castelo foi deteriorado por tiros de canhão. Então o castelo foi reforçado: um terceiro fosso elíptico em volta dos dois então existentes.

Uma série de pontes levadiças protegidas por muros cheios de “archères” (fendas para os arqueiros jogarem frechas contra o inimigo) permitiam o acesso bem vigiado ao pátio principal, verdadeiro coração da fortaleza.

No centro do pátio, estava o poço d’água, indispensável para a vida e para a resistência em caso de assédio.

Uma torre alta de trinta metros garantia as costas.

Sobre o pátio dava a grande sala que na Idade Média servia para todas as funções que requeressem grande espaço coberto.

Também nesse andar térreo ficavam os quartos dos soldados, a cozinha e a área dos empregados.

Château de La Brède, o grande salão ou aula.
No primeiro andar, sobre a grande sala baixa se situava a grande sala alta, ou aula, destinada a solenidades, refeições e a vida do senhor.

Ela tinha uma grande chaminé decorada com pinturas de personagens a cavalo. O resto do andar servia de residência à família do senhor.

Com o apaziguamento das guerras medievais, o castelo perdeu sua finalidade primeira militar, e passou a ser uma residência agradável. As pontes levadiças ficaram como ornamento. O interior foi todo decorado e reformado e os espaços melhor aproveitados.

Porém, como todos os castelos em geral, La Brède ficou um foco de cultura, desenvolvida por seus proprietários.

Em 1689 nasceu no castelo Charles Louis de Secondat, o universalmente famoso barão de Montesquieu.

Montesquieu ali viveu, trabalhou, escreveu suas grandes obras e recebeu personagens célebres num ambiente que ele se regozijava chamar de “gótico”.

Château de La Brède: o quarto de Montesquieu.
O famoso escritor transformou profundamente a natureza em volta do castelo. Grandes trabalhos de irrigação e saneamento de pântanos visando desenvolver a agricultura, como já tinham feito em certas partes seus antepassados.

E também belos jardins à francesa e florestas plantadas com fantasia e ao mesmo tempo rigor matemático, entremeadas de tapetes verdes bordejados de flores ordenados em belas perspectivas.

Montesquieu acrescentou jardins à inglesa que ele admirou numa viagem à ilha em 1731.

Pois Montesquieu foi um “gentleman farmer”, quer dizer um nobre que se ocupa empenhadamente na melhora da agricultura e da jardinagem.

Quando explodiu a Revolução Francesa, a família Montesquieu não morava mais no castelo tendo cedido às seduções da cidade.

A família foi perseguida pelo furor igualitário. Alguns emigraram outros foram encarcerados e morreram.

Charles Louis de Secondat (1749-1824), neto do famoso Montesquieu e barão de La Brède, participou em várias guerras e acabou se somando aos exércitos monarquistas.

Em represália, o castelo foi confiscado pelos revolucionários, depredado e abandonado, caindo em ruínas.

Durante a restauração monárquica começou a reconstrução.

Um discípulo do arquiteto Eugène Viollet-Le-Duc, restaurou e modernizou o castelo.

La Brède não foi danificado pelas Guerras Mundiais e serviu de local de conservação de obras de arte tiradas das regiões mais focadas pelas batalhas.

Até 2004, La Brède foi uma residência familiar onde morava a condessa Jacqueline de Chabannes. Desde então é um ponto de atração cultural. A história do castelo passou a atrair cada vez mais visitantes.

Em soma, um castelinho pequenininho e uma história grande. Como tantos outros castelos da Idade Média!



Vídeo: o encanto do castelinho e da vida da pequena nobreza




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