quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A Luz de Cristo nos castelos da Cristandade

Chaumont
Castelo de Chaumont, vale do Loire, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








No Sábado Santo havia uma cerimônia muito bonita na madrugada, para festejar a Ressurreição.

Do lado de fora da igreja tirava-se fogo do atrito da pedra e acendia-se o círio pascal.

Porque assim como Nosso Senhor Jesus Cristo deu vida a seu próprio cadáver, assim da fricção de matérias inertes como as pedras nasce uma chama viva para acender o Círio Pascal.

Então, na noite, nas trevas, é acesa uma luz: é Nosso Senhor Jesus Cristo que ressuscita!

Acende-se o círio pascal e o padre entra com uma vela acesa na igreja e canta 3 vezes “Lumen Christi” (Luz de Cristo).



capela do castelo de Amboise
Capela do castelo de Amboise, vale do Loire, França
Com o fogo do círio pascal iam se acendendo as velas dos presentes e daí a pouco a igreja estava toda iluminada pela Luz de Cristo.

O Lumen Christi é a luz da natureza divina de Nosso Senhor Jesus Cristo que transparece através de sua natureza humana.

Tudo quanto Ele disse e fez, por ter sido dito e feito por Ele, brilha de modo esplendoroso.

É por causa dessa Lumen Christi que não se lê sem emoção o Evangelho.

A Igreja, instituição sobrenatural composta por homens ordenados na Hierarquia e na plebe fiel tem um reluzimento em seu ensino, governo, modo de ser, liturgia, etc., que também pode ser chamado Lumen Christi, porque vem de Nosso Senhor Jesus Cristo,

E assim como há um Lumen Christi na Igreja, a Cristandade também tem o seu lumen próprio.

Este lumen, enquanto refletindo na ordem temporal a Igreja e o espírito religioso e ortodoxo dos católicos que constituem a Cristandade, pode ser chamado, com a devida analogia, de Lumen Christi.

Castelo de Luynes
Castelo de Luynes, França
Europa é a parte mais culturalizada e mais carregada de tradições do mundo.

É a parte onde existiu, como em nenhum outro lugar da Terra, numa como que plenitude, durante algum tempo, a Civilização Cristã.

Por assim dizer, aquele solo ficou ensopado das bênçãos do precioso sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira. Texto sem revisão do autor).


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Um comentário:

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