Le Lude: castelo de conto de fadas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Há castelos que são próprios de um rei. Mas há outros, como o Lude, cuja beleza é como um sonho!
Podemos imaginar uma condessa, uma marquesa, vivendo neles como uma fada maravilhosa, admirável, benfeitora.
E, entretanto, a Civilização Cristã os trouxe para este vale de lágrimas para nos ensinarem a desejar o Céu.
O castelo de Le Lude, no vale do Loire, França, é um exemplo vivo disso.
No século X já existia no local uma fortaleza, assaz primitiva e rude, fundamentalmente militar. Foi o castellum Lusdi que pertencia aos duques de Anjou.
Na atual posição geográfica ele servia para defender a região de Anjou contra as incursões dos normandos.
Estes ferozes guerreiros bárbaros – vikings vindos do norte, por isso nord=norte mandos= de man homen – desciam pelos rios em seus navios (os drakar) pilhando, matando e incendiando os povoados que encontravam em seu caminho.
Le Lude: galeria Renascença |
Posteriormente, a fortaleza aperfeiçoada foi um bastião contra os ingleses na Guerra dos Cem Anos. O legendário capitão Gilles de Rais, venceu os ingleses no local em 1427, antes de ir participar na odisseia de Santa Joana d’Arc.
Pelo fim do século XV, Jean de Daillon, camareiro do rei Luís XI, tomou posse do castelo.
Ele transformou a fortaleza num elegante castelo de plaisance como se acostuma dizer na França.
Seus sucessores continuaram requintando o castelo durante dois séculos.
Eles deram à fortaleza ricos elementos Renascença curiosamente misturados com restos do prédio medieval.
O castelo recebeu ilustres hóspedes como os reis Enrique IV, Luís XIII e a famosíssima literata Marquesa de Sévigné.
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Notadamente, ela defendeu o castelo contra as bandas de saqueadores instigadas pela Revolução Francesa para matar os nobres, destruir seus castelos e implantar a “democracia”.
Há 250 anos o castelo está na posse da mesma família que trabalhou intensamente para mantê-lo em seu brilho e aperfeiçoa-lo.
A família do conde e condessa Louis-Jean de Nicolaÿ, perpetuam essa tradição.
Nos países, como a França, onde a nobreza quintessenciou todos os aspectos da vida quotidiana, ainda que a primeira vista possam parecer aspectos prosaicos, as residências, palácios, castelos, modas, músicas, tecidos, maneiras, o tipo humano foram tomando um ar de sonho.
Antes da Revolução Francesa tudo ia ficando um sonho sob o sopro da Cristandade. Os homens resolveram sonhar e a França surgiu com sua fisionomia.
Le Lude: vestíbulo Renascença |
Mas, Le Lude, mais modesto que um castelo real é de uma beleza de sonho, como muitos outros de sua categoria: Chenonceaux, Maintenon etc. etc.
Até os nomes os nomes desses castelos não parecem desta terra. Parecem castelos feitos para existir num outro mundo.
Isso satisfaz de tal maneira um desejo da alma humana que as sociedades modernas não levam em linha de conta, que os turistas acorrem à França do mundo inteiro para visita-los.
GLÓRIA CRUZADAS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
Gente, muito obrigada mesmo por nos presentearem com essas maravilhas!!!!
ResponderExcluirbeijossssssssss
Maravilhoso!!!1
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