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O jardim à francesa foi criado em 1689 e restaurado em 1982. Madame de Sévigné, possuidora de vários domínios, permaneceu por longos periodos no Château des Rochers. Nesta propriedade escreveu um grande número das famosas cartas endereçadas à sua filha.
A propriedade ainda pertence aos descendentes distantes dos Sévigné. Pode visitar-se a capela e um parte do palácio, onde há retratos da família e alguns objetos da Marquesa.
No castelo existe a “chambre de la Médicis”, onde Catarina de Medici e o seu filho Carlos IX planearam o Massacre do dia de São Bartolomeu, a 28 e 29 de Junho de 1572, que significou um forte freio ao incêndio huguenote.
O castelo tem uma doca de maré, permitindo-lhe ser abastecido diretamente pelo mar e é rodeado por um fosso cheio de água. As defesas incluem numerosas seteiras engenhosamente situadas e as entradas são protegidas por “buracos assassinos”, a partir dos quais podiam ser derramadas substâncias como óleo quente sobre as forças inimigas. Os atacantes do Beaumaris Castle teriam encontrado 14 obstáculos separados e quatro linhas de fortificação resultantes de “paredes dentro de paredes”.
No século XIV as muralhas exteriores foram ameadas. Beaumaris não sofreu uma destruição deliberada durante a Guerra Civil Inglesa.
Em 1180, São Laurent O'Toole, arcebispo de Dublin e legado do Papa, ali faleceu. Em 1430, durante a Guerra dos Cem Anos, Joana d'Arc, aprisionada em Compiègne pelos ingleses e conduzida a Ruão, passou por Eu, onde passou a noite.
No final do século XVI, o duque Henrique I de Guise iniciou a construção de um novo e vasto castelo. No século XVII, foi residência da famosa Grande Mademoiselle, duquesa de Montpensier e prima de Luís XIV. A Grande Mademoiselle enriqueceu-o e decorou-o.
No século XIX, passou aos duques de Orléans que o restauraram. Foi residência da Família Imperial Brasileira no exílio. Gastão de Orleans, Conde d'Eu, residiu em Eu com a princesa Isabel do Brasil, e três filhos. Os seus descendentes residiram no castelo até 1945.
Na década de 1940, os Orleans e Bragança venderam o castelo a Assis Chateaubriand. Em 1961 foi adquirido pelo governo francês. Abriga o Museu Luís Filipe que guarda também peças da Família Imperial Brasileira.
Concebido por Henrique II de Inglaterra e o seu filho, Ricardo Coração de Leão durante o século XII, foi capturado pelo Rei Filipe II em 1205 que o transformou numa grande fortaleza militar. Foi residência favorita de Carlos VII de França.
Durante a Revolução Americana, a França que lutou contra a Inglaterra utilizou o castelo como prisão para os ingleses.
O tufão do ódio anti-monárquico da Revolução Francesa saqueou-o e danificou-o severamente. Ainda hoje há partes visíveis apenas como ruínas malgrado as restaurações.
Queribus é um do “cinco filhos de Carcassonne”, junto com Aguilar, Peyrepertuse, Termes e Puilaurens: cinco fortes estrategicamente erguidos para defender a fronteira francesa contra a Espanha.
O local foi ocupado pelos Romanos no século I a.C. As primeiras referências medievais são do ano de 806, quando ele pertencia à Catalunha. O castelo integrou o condado de Barcelona, e depois o viscondado de Narbona. Pelo Tratado de Corbeil em 1258 o Languedoc ficou com a França.
Na época da Cruzada contra os heréticos albigenses pertenceu a Guillaume de Peyrepertuse, excomungado em 1224. Ele se submeteu após o cerco de Carcassonne. São Luís reforçou o castelo em 1242, acrescentando-lhe o “torreão de San-Jordy”. O conjunto era uma das fortalezas reais ‒ os “cinco filhos de Carcassonne” ‒ que defendiam a fronteira francesa. Na época da Revolução Francesa foi abandonado, caindo em ruínas.
Carlos VIII, que aqui nasceu e faleceu, fez extensas reconstruções no estilo do gótico flamboyant francês tardio. Depois de 1495 empregou mestres pedreiros italianos, Domenico da Cortona e Fra Giocondo, que aplicaram alguns dos primeiros motivos decorativos renascentistas.
Em 1215, o Quarto Concílio de Latrão denunciou a fortificação cátara como reduto de heréticos. Entre 1243 e 1244, Hugues d’Arcis, senescal de Carcassonne e o arcebispo de Narbonne, conduziram a cruzada, e após audaciosa escalada noturna puseram fim ao ninho de subversão e imoralidade. Os cátaros que não abjuraram seus erros pereceram na fogueira.
O castelo atual é obra do Marechal da Fé Guy II duque de Lévis que desejava a nunca mais os heréticos abusassem do local. No século XVII, perdida a sua função estratégica, mergulhou em ruínas. Mas nos séculos XIX e XX procedeu-se à sua restauração.
No século XIX o castelo estava abandonado e em ruínas, sendo hoje objeto de extensas obras de renovação.
No século XVII, o domínio foi equipado com áreas comuns e duas alas, enquanto um magnífico jardim formal foi estabelecido. O castelo pertence à família dos proprietários do castelo de Cheverny.
Eduardo II de Inglaterra nasceu aqui em 1284. Em 1646, durante a Guerra Civil Inglesa, a sua guarnição Realista rendeu-se às forças protestantes republicanas.
A tradição de investir o herdeiro do monarca britânico no castelo com o título de Príncipe de Gales começou em 1301 e foi repetido em 1969, com a investidura de Carlos, Príncipe de Gales.
Hoje aloja o Museu dos Fuzileiros Reais Galeses.
O primeiro castelo normando de Rochester foi provavelmente uma torre de madeira com paliçadas.
O Bispo Gundulf construiu o castelo de pedra. Gundulf fez a Catedral Normanda de Rochester em 1080, e a Torre Branca da Torre de Londres.
O arcebispo da Cantuária, Guilherme de Corbeil começou a construir a grande torre de menagem de pedra em 1127. É a mais alta da Inglaterra e dominou a travessia do rio nos últimos 800 anos.
Teatro de muitos enfrentamentos medievais. No século XV foi poupado pela Guerra das Rosas. Hoje Rochester está ligado ao vizinho estaleiro naval de Chatham que fabrica submarinos.
No século XIV, o castelo foi transformado em uma magnífica fortaleza.
No século XVIII, foi abandonado, caindo em ruínas.
No início do século XX, uma família adquiriu as ruínas e promoveu a restauração às suas próprias expensas.
Na Segunda Guerra Mundial foi incendiado por tropas alemãs.
Mas a mesma família restaurou-o na década de 1960.
Os membros da família Bayard passaram uma boa parte da sua vida a combater ao serviço do Rei de França. Pierre III Terrail, o célebre cavaleiro Bayard ali nasceu e foi criado.
MAIS Por matrimônio, o castelo ficou com a família de Noinvilles (1735). Louis-Alphonse de Noinville, emigrante sob a Revolução Francesa, foi o último Senhor de Bayard. Os seus bens foram ilicitamente apreendidos e vendidos em 1795 pelos revolucionários “democráticos”. O castelo ficou em ruínas por longo tempo. As pedras chegaram a ser usadas como material de construção.
As ruínas causadas pela Revolução Francesa foram restauradas por famílias proprietárias.
O rio servia como linha de defesa ocidental do domínio Real, contra a Normandia. Foi tomado pelos ingleses na Guerra dos Cem Anos.
Cerca de 1450, Robert d'Estouteville transformou-o numa residência confortável, desmantelando a torre de menagem e adaptando as fortificações para a artilharia incipiente.
Beynes foi totalmente abandonado durante o bárbaro “século das Luzes” (XVIII) e foi usado como um filão de pedra para construções na aldeia.
A sua construção foi iniciada no século XIII, sendo inteiramente reformado no final do século XV pelo barão Bérenger de Roquefeuil. Tem uma superfície de 7.500 m², e é um verdadeiro catálogo das técnicas de fortificação medievais inclusive para resistir à artilharia.
No Renascimento, as grandes famílias seguindo o exemplo do Rei começaram a construir palácios agradáveis e deixaram as fortificações medievais para a pequena e média aristocracia.
Bonaguil encontra-se num notável estado de conservação. Nunca sofreu ataques e foi habitado até a Revolução Francesa.
Ao final do século XIV, o castelo e seus domínios retornaram à Casa d'Orleães. A partir de Francisco I e Catarina de Médicis, o castelo e seus domínios foram confiados pelo soberano a alguns dos seus validos, muitos dos quais senhores italianos que deixaram o imóvel degradar-se. Em 1750, Germain-Louis de Chauvelin, senhor do castelo, cheio do espírito das Luzes demoliu as torres e as cortinas.
O duque de Penthièvre e sua filha, duquesa d'Orléans, foram os seus últimos senhores. Na Revolução francesa, o edifício foi prisão.
Gaudry, Senhor de Couches iniciou a construção da fortaleza no século XI, que foi ampliada pelos sucessores.
No início do século XVI o domínio passou para a Família de Rochechouart. Em 1590, a guarnição foi exterminada e a fortaleza desmantelada.
No século XIX iniciou-se a reconstrução em estilo neo-gótico. Novas obras aconteceram no século XX por conta da família proprietária.
Francisco I de Orléans-Longueville começou a construção da ala norte entre 1469 e 1491.
Durante o Renascimento foi convertido numa confortável residência cujo corpo principal é coberto pelo estilo gótico.
O castelo, juntamente com toda a Normandia, foi integrado na Coroa Francesa em 1204. O castelo assistiu a vários episódios da Guerra dos Cem Anos.
O feroz ódio contra a história católica da Revolução Francesa demoliu a torre de menagem em 1793, como símbolo do passado hierárquico. O castelo foi bombardeado em 1944 e seriamente danificado.
O castelo remonta a uma fortificação muçulmana do século X. Após a Reconquista cristã da região, em 1236 o castelo foi entregue por Teobaldo I de Navarra a D. Adán de Sada.
Após sucessivas heranças, o castelo passou ao domínio da Casa de Villahermosa.
Ao final do século XIX, seus proprietários iniciaram a restauração. Toda a família participou com fundos próprios para restaurá-lo, edificar uma Basílica e moradias para sacerdotes e casas de exercícios.
A atual estrutura é do ano 1472, e foi iniciativa do duque de Alba. Consiste em uma torre de menagem de planta pentagonal, e o chamado “castelejo”, torre menor de planta semi-circular. O conjunto é rematado por ameias e por guaritas semicirculares. Todo o perímetro é decorado com arcos e bolas. O brasão de armas do duque encontra-se nas guaritas e sobre o portão de armas. Estilo gótico tardio. É particular.
Remonta a cerca de 1200. A fortificação medieval dos senhores de Lichtenstein foi por duas vezes destruída durante a Guerra do Império.
Em 1802 as ruínas passaram para o rei Friedrich I de Württemberg que fez erguir um pavilhão de caça. O atual castelo surgiu entre os anos de 1840 e 1842 obra de Wilhelm I, duque de Urach, conde de Württemberg. O estilo é neo-gótico. Os duques de Urach conservam sempre a propriedade.
Foi construído para proteger a cidade de Braubach e reforçar as facilidades aduaneiras. Por volta de 1117-1231 foi mencionada pela primeira vez. Em 1283 o Conde Eberhard de Katzenelnbogen comprou o castelo.
Em posição dominante, foi erguido por volta de 1371, pelo conde Wilhelm II de Katzenelnbogen.
O castelo foi bombardeado em 1806 e reconstruído entre 1896 e 1898.
Atualmente é propriedade privada.
Em 1600, Julius Echter reconstruiu um palácio renascentista depredado pelo calvinista Gustavo II Adolfo da Suécia, na Guerra dos Trinta Anos. Após a Guerra foi erguida uma fortificação barroca ainda mais formidável.
Marienberg foi sede aos Príncipes-Bispos de Würzburg até ao início do século XVIII.
Em 1832, o Rei Maximiliano II da Baviera entusiasmado pela beleza da área, adquiriu a propriedade e iniciou a construção do atual palácio em estilo neogótico.
Hohenschwangau foi a residência oficial de veraneio e de caça dos Rei da Baviera. Em 1869, Luís II iniciou a construção de Neuschwanstein depositando uma pedra de Hohenschwangau.
Hoje, ele pertence a Franz, Duque da Baviera.
A primitiva ocupação do sítio remonta a um castro dos Iberos, posteriormente fortificado pelos romanos.
A estrutura atual remonta à ocupação muçulmana, quando integrava o Emirado de Córdoba. Na época da Reconquista cristã foi tomado por São Fernando III de Leão e Castela, em 1240.
Pertenceu à Ordem de Calatrava. Em 1629, Felipe IV vendeu-o a D. Francisco De Corral y Guzmán, cavaleiro da Ordem de Santiago.
Entre 1903 e 1911, o seu proprietário, conde de Torralva, iniciou vasta reconstrução. Sofreu danos na Guerra Civil Espanhola.
É propriedade privada aberto ao público.
Foi mandado construir pelo marquês de Vilhena em 1456. No século XIX, Eugenia de Montijo executou grande reforma.
No século XX, pertenceu às juventudes falangistas que fizeram instalações insensatas destruindo os telhados.
Hoje pertence à Casa Ducal de Peñaranda, descendentes da Duquesa de Alba e se encontra em fase de reabilitação.
Erguido pelos muçulmanos, em plena Reconquista foi tomado por forças cristãs dos reis Afonso VIII de Castela, Pedro II de Aragão e Sancho VII de Navarra, no início do século XIII. O castelo foi doado à Ordem dos Templários.
Mais tarde foi guarnecido pelos cavaleiros da Ordem de Calatrava.